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Valls condena "com firmeza" o ataque terrorista na Tunísia

Valls, que estava reunido com o presidente da Comissão Europeia, reagiu perante as primeiras informações que foram transmitidas desde o país norte-africano


	O premier da França, Manuel Valls: ele condenou "com a maior firmeza este ataque terrorista que afetou o museu Bardo de Tunís"
 (Bertrand Guay/AFP)

O premier da França, Manuel Valls: ele condenou "com a maior firmeza este ataque terrorista que afetou o museu Bardo de Tunís" (Bertrand Guay/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 12h19.

Bruxelas - O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, condenou nesta quarta-feira "com a maior firmeza" o ataque terrorista perpetrado na Tunísia, no qual pelo menos oito pessoas, entre elas sete turistas estrangeiros, foram assassinados e outras 14 ficaram feridas.

"Direi palavras sobre o que ocorre na Tunísia neste momento, com as mesmas reservas que as expressadas pelo presidente (da Comissão Europeia, Jean-Claude) Juncker, condenando com a maior firmeza este ataque terrorista que afetou o museu Bardo de Tunís", disse o primeiro-ministro francês.

Valls, que estava reunido com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em Bruxelas no momento em que o ataque foi divulgado, reagiu perante as primeiras informações que foram transmitidas desde o país norte-africano.

Após o ataque, os terroristas se esconderam com vários reféns no próximo museu do Bardo, um dos mais importantes do país, informou o Ministério do Interior tunisiano.

"Há uma tomada de reféns, sem dúvida nenhuma, há turistas afetados, assassinados, e este ataque do qual falamos ilustra claramente a ameaça à qual estamos todos confrontados na Europa, no Mediterrâneo, no mundo", acrescentou Valls.

"Quero unicamente lembrar que a França e a Tunísia, com o apoio da União Europeia, atuam juntos contra o terrorismo", acrescentou o primeiro-ministro francês, que disse que "estamos com o governo tunisiano, estamos muito atentos à evolução da situação".

Valls também informou que o centro de crise do Ministério de Assuntos Estrangeiros em Paris está "plenamente mobilizado".

Por sua vez, Juncker mostrou prudência sobre o atentado à espera de contar com mais dados respeito ao ataque.

"O primeiro-ministro e eu seguimos de perto os eventos que acabam de ocorrer em Túnis, não queremos, dado que há reféns, dizer demais neste momento", assegurou.

Ambos políticos abordaram precisamente em sua reunião de hoje a luta contra o terrorismo, um encontro no qual também participou a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini.

Os fatos começaram no início da manhã quando três supostos jihadistas vestidos com uniformes militares trataram de atacar a sede do parlamento da Tunísia e, após um tiroteio, se refugiaram no vizinho museu do Bardo, onde fizeram vários reféns.

Todos os deputados e outras pessoas que estavam no interior do edifício parlamentar foram evacuados a uma mesma sala, enquanto as Forças de Segurança e o Exército iniciaram o dispositivo de alerta máximo de luta contra o terrorismo.

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