Vala comum com 350 corpos achada após choques na Nigéria
O diretor do Escritório de Assuntos Interreligiosos do estado de Kaduna confirmou vários informes sobre cerca de 300 pessoas assassinadas em 12 de dezembro
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2016 às 14h13.
Cerca de 350 corpos foram jogados em uma vala comum na Nigéria , depois dos confrontos registrados em dezembro entre grupos xiitas e o exército .
O diretor do Escritório de Assuntos Interreligiosos do estado de Kaduna, Muhammad Namadi Musa, confirmou vários informes sobre cerca de 300 pessoas assassinadas em 12 de dezembro.
Na ocasião, uma barricada erguida pelos xiitas para assegurar a passagem de uma procissão bloqueou um comboio onde viajava o chefe do Estado-Maior do exército, Tukur Yusuf Buratai.
Os militares acusaram os partidários do líder do movimento, Ibrahim Zakzaky, de tentar assassinar o general, uma acusação que o grupo xiita desmentiu.
Segundo depoimentos recolhidos pelos investigadores, havia mulheres e crianças entre as vítimas do confronto e os corpos foram levados para caminhões escoltados pelo exército para serem enterrados.
Não há informes oficiais sobre o incidente, mas a organização Human Rights Watch assinalou que ao menos 300 pessoas morreram.
O exército, acusado de graves violações dos direitos humanos durante sua luta contra a insurreição dos jihadistas do Boko Haram, disse que seus soldados respeitaram as normas internas.
Cerca de 350 corpos foram jogados em uma vala comum na Nigéria , depois dos confrontos registrados em dezembro entre grupos xiitas e o exército .
O diretor do Escritório de Assuntos Interreligiosos do estado de Kaduna, Muhammad Namadi Musa, confirmou vários informes sobre cerca de 300 pessoas assassinadas em 12 de dezembro.
Na ocasião, uma barricada erguida pelos xiitas para assegurar a passagem de uma procissão bloqueou um comboio onde viajava o chefe do Estado-Maior do exército, Tukur Yusuf Buratai.
Os militares acusaram os partidários do líder do movimento, Ibrahim Zakzaky, de tentar assassinar o general, uma acusação que o grupo xiita desmentiu.
Segundo depoimentos recolhidos pelos investigadores, havia mulheres e crianças entre as vítimas do confronto e os corpos foram levados para caminhões escoltados pelo exército para serem enterrados.
Não há informes oficiais sobre o incidente, mas a organização Human Rights Watch assinalou que ao menos 300 pessoas morreram.
O exército, acusado de graves violações dos direitos humanos durante sua luta contra a insurreição dos jihadistas do Boko Haram, disse que seus soldados respeitaram as normas internas.