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União e Petrobras ficarão com 85% da renda de Libra

Para EPE, os números são incontestáveis e compravam o sucesso do certame e do novo modelo de partilha de produção

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 10h31.

Rio de Janeiro - A União e a Petrobras ficarão com 85 por cento da renda do campo de Libra , no pré-sal da Bacia de Santos, estimou nesta terça-feira o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

A estatal brasileira venceu o leilão pelo direito de exploração da área de Libra --maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil-- em parceria com a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as estatais chinesas CNPC e CNOOC.

O consórcio foi o único a apresentar proposta no evento realizado na segunda-feira, com uma oferta mínima de óleo lucro de 41,65 por cento --parcela de petróleo destinada à União após serem descontados todos os custos de produção.

Tolmasquim disse que a União vai arrecadar 15 bilhões de reais com bônus de assinatura, 270 bilhões em royalties, 736 bilhões de reais em óleo lucro e mais 34 por cento de imposto sobre a renda das empresas do consórcio.

Para ele, os números são incontestáveis e compravam o sucesso do certame e do novo modelo de partilha de produção.

"A renda que fica com o Estado brasileiro e suas empresas equivale a 85 da renda obtida de Libra. É difícil dizer que isso é um mal negócio", disse ele durante o Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro.

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A estatal brasileira venceu o leilão pelo direito de exploração da área de Libra --maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil-- em parceria com a anglo-holandesa Shell, a francesa Total e as estatais chinesas CNPC e CNOOC.

O consórcio foi o único a apresentar proposta no evento realizado na segunda-feira, com uma oferta mínima de óleo lucro de 41,65 por cento --parcela de petróleo destinada à União após serem descontados todos os custos de produção.

Tolmasquim disse que a União vai arrecadar 15 bilhões de reais com bônus de assinatura, 270 bilhões em royalties, 736 bilhões de reais em óleo lucro e mais 34 por cento de imposto sobre a renda das empresas do consórcio.

Para ele, os números são incontestáveis e compravam o sucesso do certame e do novo modelo de partilha de produção.

"A renda que fica com o Estado brasileiro e suas empresas equivale a 85 da renda obtida de Libra. É difícil dizer que isso é um mal negócio", disse ele durante o Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro.

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