Mundo

Unesco elegerá novos Patrimônios da Humanidade

Organização irá escolher entre os 39 representantes naturais e culturais inscritos os locais que devem receber a homenagem

A Catedral de León, na Nicarágua, é um dos 39 locais inscritos para se tornar Patrimônio da Humanidade (Rastrojo/Wikimedia Commons)

A Catedral de León, na Nicarágua, é um dos 39 locais inscritos para se tornar Patrimônio da Humanidade (Rastrojo/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 13h57.

Paris - A Unesco se prepara para receber milhares de participantes na próxima reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, que de 19 a 29 de junho elegerá os novos lugares naturais e culturais do Patrimônio da Humanidade entre 39 candidaturas, informaram nesta terça-feira seus representantes.

Inicialmente o encontro devia acontecer no Bahrein, "mas por causa da situação nesse país foi transferida para Paris", disse à Agência Efe Mechtild Rossler, do Centro do Patrimônio Mundial.

Na segunda-feira foram feitas 750 inscrições e, provavelmente, o comitê reunirá milhares de pessoas, ressaltou.

Além disso, destacou que a Convenção do Patrimônio Mundial, cuja lista conta atualmente com 911 lugares inscritos e que realizará em 2012 seu 40º aniversário, é "a mais universal da Unesco", já que foi ratificada por 187 Estados.

Também inicialmente aspiravam fazer parte da lista mais prestigiosa da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) 42 lugares naturais ou culturais de 40 países, mas esse número foi reduzido para 39, depois que alguns Estados, entre eles o México, decidiram retirar suas candidaturas.

A América Latina contará assim com três propostas, a colombiana paisagem cultural do café; a Catedral de León, da Nicarágua, e a parte argentina da obra arquitetônica de Le Corbusier.

A decisão ficará a cargo do Comitê do Patrimônio Mundial, integrado por 21 países, entre eles Brasil, México, Rússia, Estônia, França, Suíça, Suécia, China, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Bahrein, Iraque, Tailândia, Nigéria, Mali, África do Sul, Etiópia e Austrália.

Segundo Rossler, trata-se de uma representação "bastante equilibrada" da geografia mundial.

Acompanhe tudo sobre:Meio ambienteONUTurismo

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos