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Unasul rejeita violência e pede paz e diálogo na Venezuela

União de Nações Sul-Americanos fez um apelo à paz, ao diálogo e à concórdia na Venezuela


	Estudantes durante um protesto em Caracas: manifestações ocorrem há uma semana e se multiplicaram após uma marcha que terminou em episódios violentos
 (Jorge Silva/Reuters)

Estudantes durante um protesto em Caracas: manifestações ocorrem há uma semana e se multiplicaram após uma marcha que terminou em episódios violentos (Jorge Silva/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 23h10.

Quito - A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) rejeitou nesta segunda-feira a violência ocorrida nos protestos que acontecem há uma semana na Venezuela e fez um apelo à paz, ao diálogo e à concórdia nesse país.

Os Estados-membros da Unasul "manifestam sua enérgica rejeição aos recentes atos de violência ocorridos na República Bolivariana da Venezuela", afirma um comunicado da organização divulgada em seu site.

Além disso, destaca que, "ao expressar suas condolências e solidariedade aos familiares das vítimas e ao povo e ao governo da Venezuela" faz uma chamada "à paz e à tranquilidade nessa nação".

Os membros da Unasul "reafirmam seu compromisso com a preservação da institucionalidade e os princípios democráticos, como pilares do processo de integração regional", acrescenta o comunicado.

Além disso, "reiteram sua defesa da ordem democrática, do Estado de direito e suas instituições, e ressaltam, além disso, a convicção que qualquer reivindicação deve ser canalizada de forma pacífica, pela via democrática".

Por isso, "exortam a todas as forças políticas e sociais do país a privilegiar o diálogo e a concórdia para a solução das diferenças, dentro do ordenamento jurídico constitucional".

As manifestações ocorrem há uma semana em toda Venezuela e se multiplicaram após uma marcha que na quarta-feira passada terminou em episódios violentos que deixaram três mortos, dezenas de feridos e detidos que, em sua maioria, foram libertados.

O governo venezuelano acusa desses incidentes os Estados Unidos e o dirigente opositor Leopoldo López, contra quem pesa uma ordem de captura, acusado de homicídio e terrorismo.

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