'Unanimidade' em Londres para que Kadafi abandone a Líbia
Segundo o chanceler italiano, Franco Frattini, conceder exílio ao ditador não está nos planos do governo
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 15h34.
Londres - O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, disse nesta terça-feira que houve "unanimidade" entre os participantes da conferência sobre o futuro da Líbia para que "Kadafi abandone o país".
"Houve consenso sobre isto. Por unanimidade, os participantes da reunião disseram que Kadafi deve deixar a Líbia", afirmou Frattini à AFP.
"Isto dependerá, agora, do país que vá, talvez, propor acolhê-lo", destacou o ministro italiano das Relações Exteriores. "Não há ainda uma proposta formal, nenhum país a apresentou, mesmo as nações africanas, que estariam dispostas a fazê-lo", completou.
Ouvido sobre as implicações de um eventual exílio de Muammar Kadafi, Frattini destacou: "Isto não quer dizer conceder imunidade a ele".
"Não queremos isto, e nem falar sobre o assunto, porque, se a concedêssemos, estaríamos violando o estatuto de Roma", o texto criador do Tribunal Penal Internacional (TPI), precisou Frattini, que se expressou em francês.
Questionado sobre a saída da crise, ele insistiu: "a condição prévia é que ele deixe o país".
"Que fique bem claro isto: acho que deve comparecer ao Tribunal Penal Internacional, mas para onde vai, ou se vai, depende dele", declarou na terça-feira o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague.
Em nome do Conselho Natconal de Transição (CNT), representando a insurreição líbia, Guma El-Gamaty afirmou em Londres que os "crimes" do coronel Kadafi "não devem ficar impunes".
Segundo o chanceler francês, Alain Juppé, a França quer debater com seus aliados a concessão de uma ajuda militar aos rebeldes na Líbia, lembrando que esse auxílio não está previsto nas recentes resoluções da ONU sobre o país.
Londres - O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, disse nesta terça-feira que houve "unanimidade" entre os participantes da conferência sobre o futuro da Líbia para que "Kadafi abandone o país".
"Houve consenso sobre isto. Por unanimidade, os participantes da reunião disseram que Kadafi deve deixar a Líbia", afirmou Frattini à AFP.
"Isto dependerá, agora, do país que vá, talvez, propor acolhê-lo", destacou o ministro italiano das Relações Exteriores. "Não há ainda uma proposta formal, nenhum país a apresentou, mesmo as nações africanas, que estariam dispostas a fazê-lo", completou.
Ouvido sobre as implicações de um eventual exílio de Muammar Kadafi, Frattini destacou: "Isto não quer dizer conceder imunidade a ele".
"Não queremos isto, e nem falar sobre o assunto, porque, se a concedêssemos, estaríamos violando o estatuto de Roma", o texto criador do Tribunal Penal Internacional (TPI), precisou Frattini, que se expressou em francês.
Questionado sobre a saída da crise, ele insistiu: "a condição prévia é que ele deixe o país".
"Que fique bem claro isto: acho que deve comparecer ao Tribunal Penal Internacional, mas para onde vai, ou se vai, depende dele", declarou na terça-feira o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague.
Em nome do Conselho Natconal de Transição (CNT), representando a insurreição líbia, Guma El-Gamaty afirmou em Londres que os "crimes" do coronel Kadafi "não devem ficar impunes".
Segundo o chanceler francês, Alain Juppé, a França quer debater com seus aliados a concessão de uma ajuda militar aos rebeldes na Líbia, lembrando que esse auxílio não está previsto nas recentes resoluções da ONU sobre o país.