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Um terço da humanidade vive em regiões com risco de zika

Esta avaliação, publicada na revista médica britânica The Lancet Infectious Diseases, é a primeira do tipo a avaliar os riscos de transmissão desta doença viral

Risco: a infecção, benigna para a maioria das pessoas, é considerada responsável por complicações neurológicas e pela microcefalia em bebês (Thinkstock/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 21h30.

Um terço da humanidade - 2,6 bilhões de pessoas -, vive em regiões onde o vírus da zika poderia se propagar, principalmente em zonas da Índia e da China, mas também em vários outros países asiáticos e no sudeste da África, segundo um estudo que será publicado na sexta-feira.

Esta avaliação, publicada na revista médica britânica The Lancet Infectious Diseases, é a primeira do tipo a avaliar os riscos de transmissão desta doença viral, que afetou 1,5 milhão de pessoas no Brasil.

A infecção, benigna para a maioria das pessoas, é considerada responsável por complicações neurológicas e sobretudo por graves anomalias no desenvolvimento cerebral (microcefalia) em bebês recém-nascidos de mães infectadas pelo vírus.

Foram registrados mais de 1.600 casos de microcefalia em bebês nascidos no Brasil recentemente.

"Cerca de 2,6 bilhões de pessoas vivem em regiões da África e da Ásia-Pacífico onde as espécies locais de mosquito e as condições climáticas tornam possível em teoria a propagação do vírus zika", revelou o principal autor do estudo, doutor Kamran Khan, acadêmico especialista em doenças infecciosas residente em Toronto.

Os países que poderiam ser afetados teoricamente são a Índia, onde 1,2 bilhão de pessoas poderiam ser expostas ao vírus, a China, onde há 242 milhões de pessoas que vivem em áreas de risco, a Indonésia, com 197 milhões, a Nigéria, com 178 milhões, o Paquistão, com 168 milhões, e Bangladesh, com 163 milhões.

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Um terço da humanidade - 2,6 bilhões de pessoas -, vive em regiões onde o vírus da zika poderia se propagar, principalmente em zonas da Índia e da China, mas também em vários outros países asiáticos e no sudeste da África, segundo um estudo que será publicado na sexta-feira.

Esta avaliação, publicada na revista médica britânica The Lancet Infectious Diseases, é a primeira do tipo a avaliar os riscos de transmissão desta doença viral, que afetou 1,5 milhão de pessoas no Brasil.

A infecção, benigna para a maioria das pessoas, é considerada responsável por complicações neurológicas e sobretudo por graves anomalias no desenvolvimento cerebral (microcefalia) em bebês recém-nascidos de mães infectadas pelo vírus.

Foram registrados mais de 1.600 casos de microcefalia em bebês nascidos no Brasil recentemente.

"Cerca de 2,6 bilhões de pessoas vivem em regiões da África e da Ásia-Pacífico onde as espécies locais de mosquito e as condições climáticas tornam possível em teoria a propagação do vírus zika", revelou o principal autor do estudo, doutor Kamran Khan, acadêmico especialista em doenças infecciosas residente em Toronto.

Os países que poderiam ser afetados teoricamente são a Índia, onde 1,2 bilhão de pessoas poderiam ser expostas ao vírus, a China, onde há 242 milhões de pessoas que vivem em áreas de risco, a Indonésia, com 197 milhões, a Nigéria, com 178 milhões, o Paquistão, com 168 milhões, e Bangladesh, com 163 milhões.

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