Um ano de prisão para suposta vítima de estupro na Somália
A somali que afirma ter sido estuprada por membros da força de segurança foi condenada por "ofensas às instituições"
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 11h48.
Mogadíscio - Uma somali que afirma ter sido estuprada por integrantes das forças de segurança e um jornalista para o qual contou a história foram condenados a um ano de prisão por um tribunal de Mogadíscio por "ofensa às instituições".
"Nós a condenamos por ter ofendido as instituições do Estado ao afirmar que foi violentada", declarou o juiz, que anunciou uma sentença de um ano, pena que cumprirá depois de terminar de amamentar seu bebê.
O jornalista Abdiaziz Abdinuur foi declarado culpado de ter "ofendido as instituições do Estado ao fazer uma falsa entrevista e por ter entrado na casa de uma mulher cujo marido estava ausente", segundo o juiz.
As condenações estão "vinculadas à crescente atenção dos meios de comunicação ao importante número de violências sexuais na Somália, especialmente as agressões atribuídas às forças de segurança", segundo a Human Rights Watch (HRW), a Anistia Internacional e o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).
Mogadíscio - Uma somali que afirma ter sido estuprada por integrantes das forças de segurança e um jornalista para o qual contou a história foram condenados a um ano de prisão por um tribunal de Mogadíscio por "ofensa às instituições".
"Nós a condenamos por ter ofendido as instituições do Estado ao afirmar que foi violentada", declarou o juiz, que anunciou uma sentença de um ano, pena que cumprirá depois de terminar de amamentar seu bebê.
O jornalista Abdiaziz Abdinuur foi declarado culpado de ter "ofendido as instituições do Estado ao fazer uma falsa entrevista e por ter entrado na casa de uma mulher cujo marido estava ausente", segundo o juiz.
As condenações estão "vinculadas à crescente atenção dos meios de comunicação ao importante número de violências sexuais na Somália, especialmente as agressões atribuídas às forças de segurança", segundo a Human Rights Watch (HRW), a Anistia Internacional e o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).