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UE vai tramitar pedido de Portugal o mais rápido possível

Logo após a confirmação do pedido de ajuda, a Comissão Européia anunciou que confia na recuperação portugesa

O português José Manuel Durão Barroso, presidente da Comisssão Européia: confiança no país natal (Attila Kisbenedek/AFP)

O português José Manuel Durão Barroso, presidente da Comisssão Européia: confiança no país natal (Attila Kisbenedek/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 18h17.

Bruxelas - A Comissão Europeia tramitará o pedido de assistência financeira de Portugal "o mais rápido possível, de acordo com as normas aplicáveis", informou nesta quarta-feira seu presidente, José Manuel Durão Barroso, quem reiterou sua confiança na capacidade de Portugal "de superar as dificuldades".

Barroso fez esta declaração em comunicado que enviou após ser informado pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, de sua intenção de solicitar a ativação do fundo de resgate da zona do euro para assistir a países com problemas de financiamento.

"O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) reafirma nesta ocasião sua confiança na capacidade de Portugal de superar as presentes dificuldades, com a solidariedade de seus parceiros", disse Barroso, de nacionalidade portuguesa.

O comunicado de Barroso se produz minutos depois que Sócrates anunciou sua intenção de solicitar a assistência de seus parceiros para superar a grave situação financeira de seu país.

Antes do anúncio de Sócrates e diante de declarações do ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, um porta-voz da Comissão Europeia lembrou que a ativação do fundo de resgate da zona do euro requer a negociação de um programa de ajuste sob estritas condições, como foram os casos de Grécia e Irlanda.

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, considerou que o resgate a Portugal seria de US$ 75 bilhões em declarações que efetuou por ocasião da realização de uma cúpula de líderes da UE, em 24 de março.

O resgate de Portugal e os próximos passos serão examinados nas reuniões que os ministros das Finanças da UE celebrarão na sexta-feira e no sábado em Budapeste.

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