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UE pede cooperação antiterror a países da bacia mediterrânea

O pedido vem perante um aumento do radicalismo entre jovens que seguem os chamados do jihadismo no norte e no sul do Mediterrâneo

Federica Mogherini, chefe da diplomacia da União Europeia: a diplomata italiana mostrou preocupação na abertura de uma reunião com ministros e representantes de alto escalão do bloco e de oito países mediterrâneos (AFP/ LLUIS GENE)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 13h47.

Barcelona - A chefe da diplomacia europeia convocou nesta segunda-feira os países da bacia mediterrânea a reforçar a cooperação com a UE em matéria de terrorismo, ressaltando que se trata de uma situação frágil e longe de ser ordinária.

"Os recentes ataques terroristas tanto em Paris quanto em Túnis, e inclusive ontem no Egito e na embaixada marroquina na Líbia demonstram que é preciso reforçar nossa cooperação na luta contra o terrorismo ", declarou Federica Mogherini em Barcelona.

A diplomata italiana se expressou desta maneira na abertura de uma reunião informal de ministros e representantes de alto escalão da União Europeia e de oito países mediterrâneos (Argélia, Marrocos, Tunísia, Líbano, Israel, Jordânia, Egito e a Autoridade Palestina). "Todos os países da região enfrentam uma situação de segurança frágil que se degradou devido a vários conflitos armados, especialmente na Síria e na Líbia".

"Observamos um aumento do radicalismo entre nossos jovens que são cada vez mais numerosos em seguir os chamados do jihadismo no norte e no sul do Mediterrâneo", acrescentou.

"A melhor maneira de trabalhar juntos pela segurança de nossa região é reforçar a cooperação em todos os âmbitos: segurança, é claro, mas também economia, cultura, político", insistiu.

"O melhor método para combatê-lo é a cooperação internacional. (...) Só atuando juntos podemos enfrentar a maldade", acrescentou o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, no mesmo sentido.

Rajoy ressaltou que o "terrorismo jihadista é uma ameaça direta para a segurança de nossos países" e "nos atinge independentemente de nossa situação geográfica ou de nossa religião".

"Que ninguém se deixe enganar pela falácia de que é uma guerra do Islã" contra o Ocidente, acrescentou.

Este encontro, celebrado na sede da União do Mediterrâneo de Barcelona, é o mais relevante a este nível desde 2008, quando esta organização que reúne 43 países foi lançada.

A reunião é presidida por Mogherini e pelo comissário de Política Europeia de Vizinhança e Ampliação, Johannes Hahn, e conta com a presença dos ministros das Relações Exteriores de ao menos 22 dos 28 países da União Europeia.

Já a Síria de Bashar al-Assad, sobre a qual pesam sanções europeias, e a Líbia, em plena guerra civil, não estão presentes.

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Barcelona - A chefe da diplomacia europeia convocou nesta segunda-feira os países da bacia mediterrânea a reforçar a cooperação com a UE em matéria de terrorismo, ressaltando que se trata de uma situação frágil e longe de ser ordinária.

"Os recentes ataques terroristas tanto em Paris quanto em Túnis, e inclusive ontem no Egito e na embaixada marroquina na Líbia demonstram que é preciso reforçar nossa cooperação na luta contra o terrorismo ", declarou Federica Mogherini em Barcelona.

A diplomata italiana se expressou desta maneira na abertura de uma reunião informal de ministros e representantes de alto escalão da União Europeia e de oito países mediterrâneos (Argélia, Marrocos, Tunísia, Líbano, Israel, Jordânia, Egito e a Autoridade Palestina). "Todos os países da região enfrentam uma situação de segurança frágil que se degradou devido a vários conflitos armados, especialmente na Síria e na Líbia".

"Observamos um aumento do radicalismo entre nossos jovens que são cada vez mais numerosos em seguir os chamados do jihadismo no norte e no sul do Mediterrâneo", acrescentou.

"A melhor maneira de trabalhar juntos pela segurança de nossa região é reforçar a cooperação em todos os âmbitos: segurança, é claro, mas também economia, cultura, político", insistiu.

"O melhor método para combatê-lo é a cooperação internacional. (...) Só atuando juntos podemos enfrentar a maldade", acrescentou o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, no mesmo sentido.

Rajoy ressaltou que o "terrorismo jihadista é uma ameaça direta para a segurança de nossos países" e "nos atinge independentemente de nossa situação geográfica ou de nossa religião".

"Que ninguém se deixe enganar pela falácia de que é uma guerra do Islã" contra o Ocidente, acrescentou.

Este encontro, celebrado na sede da União do Mediterrâneo de Barcelona, é o mais relevante a este nível desde 2008, quando esta organização que reúne 43 países foi lançada.

A reunião é presidida por Mogherini e pelo comissário de Política Europeia de Vizinhança e Ampliação, Johannes Hahn, e conta com a presença dos ministros das Relações Exteriores de ao menos 22 dos 28 países da União Europeia.

Já a Síria de Bashar al-Assad, sobre a qual pesam sanções europeias, e a Líbia, em plena guerra civil, não estão presentes.

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