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UE lança projeto para coordenação econômica e orçamentária

Comissão Europeia instituiu 10 pontos para garantir a estabilidade macroeconômica e o saneamento orçamentário do bloco

Barroso, presidente da Comissão Europeia, acredita que decisão marca nova fase no bloco (Divulgação/Otan)

Barroso, presidente da Comissão Europeia, acredita que decisão marca nova fase no bloco (Divulgação/Otan)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 08h55.

Bruxelas - A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) aprovou nesta quarta-feira o primeiro passo de um ambicioso plano para coordenar as políticas econômicas dos países da União Europeia (UE), com o objetivo de melhorar a situação orçamentária, o crescimento econômico e o emprego.

A Comissão deu seu sinal verde ao exame anual de crescimento, que inclui 10 pontos de "ação urgente" para conseguir maior estabilidade macroeconômica e saneamento orçamentário que permitam reforçar o crescimento.

O relatório inaugurará o chamado "semestre europeu", que pela primeira vez permitirá que os Estados comunitários coordenem com a UE de forma antecipada seus projetos de orçamentos para o ano seguinte.

"Sem coordenação fiscal, estamos à mercê dos mercados e a Europa se estagnará, como um círculo vicioso de alto desemprego e sob crescimento econômico", explicou o comissário de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn.

"O relatório é uma grande contribuição da Comissão à resposta europeia da crise fiscal, ao dirigir-se aos problemas orçamentários que avivaram a crise", acrescentou Rehn.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, declarou que a decisão marca "uma nova fase na integração europeia".

O objetivo é "melhorar de forma significativa a gestão e a coordenação das economias interdependentes da União Europeia", acrescentou.

O semestre europeu, que foi proposto pela Comissão no meio do ano passado e aprovado no dia 27 em setembro, faz parte de um pacote mais amplo de medidas que ainda estão sendo debatidas para reforçar a vigilância orçamentária e a coordenação macroeconômica na UE, incluindo sanções mais rígidas para os países com déficit excessivo.

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