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UE insiste em sanções para pressionar regime sírio

O órgão destacou a postura da Liga Árabe, que suspendeu a participação da Síria na organização

A chefe da diplomacia europeia, Catherina Ashton: 'fomos muito claros sobre o que deve acontecer na Síria e espero que o presidente Bashar al Assad finalmente escute' (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 08h34.

Bruxelas - A União Europeia (UE) rejeitou nesta segunda-feira qualquer semelhança entre a situação atual da Síria e a vivida pela Líbia este ano e insistiu em pressionar o regime de Damasco usando sanções.

'Não acho que seja a mesma situação, não há dois países iguais', disse a Alta Representante da UE, Catherine Ashton, ao ser questionada sobre o assunto na reunião de ministros de Relações Exteriores da União, realizado em Bruxelas.

Ashton destacou a postura da Liga Árabe, que suspendeu a participação da Síria na organização, e ressaltou que os países europeus respaldam os esforços da Liga para acabar com a violência. 'Fomos muito claros sobre o que deve acontecer na Síria e espero que o presidente Bashar al Assad finalmente escute', afirmou.

Na mesma linha, o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, considerou 'muito positivo que a Liga Árabe tome um papel de liderança nesta crise' e defendeu que a UE aumente suas sanções sobre o regime.


'É muito importante que na União Europeia consideremos medidas para acrescentar mais pressão sobre o regime de Assad para que detenha a inaceitável violência contra o povo da Síria', disse. Os ministros de Relações Exteriores devem confirmar nesta segunda-feira sanções contra outros 18 indivíduos próximos ao regime.

Hague afirmou que por enquanto não há nada que a Europa possa fazer diretamente para proteger os civis e lembrou que a ausência de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas deixa a situação na Síria mais complexa do que era na Líbia.

O ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, concordou que não se pode comparar os dois países. Na sua opinião, a resolução adotada pela Liga Árabe é 'muito construtiva' e manda um sinal firme ao regime de Assad para que detenha imediatamente a repressão.

Além disso, o ministro considerou que os membros do Conselho de Segurança da ONU devem chegar a um acordo e empregar uma 'linguagem forte' para a Síria.

O ministro holandês de Relações Exteriores, Uri Rosenthal, defendeu que não é 'apropriado pensar em uma intervenção militar' na Síria e confiou nas sanções impostas pela UE.

Ele lembrou que a partir da terça-feira Damasco já não poderá assinar nenhum novo contrato petroleiro com empresas europeias e que o regime começa a ter problemas de financiamento.

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Bruxelas - A União Europeia (UE) rejeitou nesta segunda-feira qualquer semelhança entre a situação atual da Síria e a vivida pela Líbia este ano e insistiu em pressionar o regime de Damasco usando sanções.

'Não acho que seja a mesma situação, não há dois países iguais', disse a Alta Representante da UE, Catherine Ashton, ao ser questionada sobre o assunto na reunião de ministros de Relações Exteriores da União, realizado em Bruxelas.

Ashton destacou a postura da Liga Árabe, que suspendeu a participação da Síria na organização, e ressaltou que os países europeus respaldam os esforços da Liga para acabar com a violência. 'Fomos muito claros sobre o que deve acontecer na Síria e espero que o presidente Bashar al Assad finalmente escute', afirmou.

Na mesma linha, o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, considerou 'muito positivo que a Liga Árabe tome um papel de liderança nesta crise' e defendeu que a UE aumente suas sanções sobre o regime.


'É muito importante que na União Europeia consideremos medidas para acrescentar mais pressão sobre o regime de Assad para que detenha a inaceitável violência contra o povo da Síria', disse. Os ministros de Relações Exteriores devem confirmar nesta segunda-feira sanções contra outros 18 indivíduos próximos ao regime.

Hague afirmou que por enquanto não há nada que a Europa possa fazer diretamente para proteger os civis e lembrou que a ausência de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas deixa a situação na Síria mais complexa do que era na Líbia.

O ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, concordou que não se pode comparar os dois países. Na sua opinião, a resolução adotada pela Liga Árabe é 'muito construtiva' e manda um sinal firme ao regime de Assad para que detenha imediatamente a repressão.

Além disso, o ministro considerou que os membros do Conselho de Segurança da ONU devem chegar a um acordo e empregar uma 'linguagem forte' para a Síria.

O ministro holandês de Relações Exteriores, Uri Rosenthal, defendeu que não é 'apropriado pensar em uma intervenção militar' na Síria e confiou nas sanções impostas pela UE.

Ele lembrou que a partir da terça-feira Damasco já não poderá assinar nenhum novo contrato petroleiro com empresas europeias e que o regime começa a ter problemas de financiamento.

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