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UE inclui todos ministros sírios em sua lista negra

As sanções incluem proibição da entrada desses indivíduos nos países membros do bloco e congelamento de seus ativos no continente


	Bashar al-Assad: a UE justificou a inclusão dos ministros pela "responsabilidade coletiva na repressão violenta" exercida pelo regime de Assad (AFP)

Bashar al-Assad: a UE justificou a inclusão dos ministros pela "responsabilidade coletiva na repressão violenta" exercida pelo regime de Assad (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 10h23.

Bruxelas - Todos os ministros do governo sírio foram incluídos nesta terça-feira em uma lista negra da União Europeia (UE), que proíbe a entrada desses indivíduos nos países membros do bloco e congela seus ativos no continente.

As novas sanções foram estipuladas pelos ministros das Relações Exteriores da UE em sua última reunião, realizada ontem em Luxemburgo, mas as identidades dos afetados só foram divulgadas hoje.

A UE justificou a inclusão dos ministros pela "responsabilidade coletiva na repressão violenta" exercida pelo regime de Bashar al Assad.

Além disso, a União Europeia decidiu manter em sua lista negra todos os antigos ministros, punidos quando estavam no cargo, pois acredita que apesar de sua saída do Executivo eles "ainda podem ser considerados como associados ao regime e a sua repressão".

Além dos ministros incluídos nesta nova rodada de sanções, a lista negra foi acrescida de indivíduos vinculados ao presidente Assad, entre eles Suleiman Marouf, um empresário com passaporte britânico acusado de apoiar a violência governamental.

No total, o conjunto de sanções oficializado hoje inclui 28 pessoas e duas empresas, punidas por comercializar produtos que podem ser utilizados para ações repressivas em Damasco.

Esta é a décima nona rodada de sanções imposta pela UE ao regime sírio desde o início do conflito no país, que também já foi punido com medidas no setor financeiro, energético e comercial, entre outros.

Em seu último documento oficial sobre a situação na Síria, os ministros das Relações Exteriores europeus voltaram a condenar a política do governo sírio e exigiram o início de uma transição política. 

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