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UE exige libertação de detidos em manifestação na Rússia

A UE criticou o fato de que a polícia russa "tenha impedido o exercício da liberdade básica de expressão, associação e assembleia pacífica"

Protesto: dezenas de milhares de russos participaram, no domingo, da jornada nacional de protesto contra a corrupção (Sergei Karpukhin/Reuters)

Protesto: dezenas de milhares de russos participaram, no domingo, da jornada nacional de protesto contra a corrupção (Sergei Karpukhin/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de março de 2017 às 09h28.

Bruxelas - A União Europeia (UE) reivindicou nesta segunda-feira a libertação "sem demoras" dos manifestantes "pacíficos" que foram detidos no protesto anticorrupção deste fim de semana na Rússia, entre eles o líder opositor Alexei Navalni.

"Fazemos um apelo às autoridades russas para que cumpram seus compromissos internacionais, inclusive os do Conselho da Europa e da OSCE, fazer valer esses valores, e libertar sem demora os manifestantes pacíficos detidos", afirmou em comunicado a chefe da diplomacia comunitária, Federica Mogherini.

A UE criticou o fato de que a polícia russa, "em uma tentativa de dispersar os manifestantes e com a detenção de centenas de cidadãos, incluído o líder opositor, tenha impedido o exercício da liberdade básica de expressão, associação e assembleia pacífica, que são direitos fundamentais da Constituição russa".

Dezenas de milhares de russos participaram no domingo na jornada nacional de protesto contra a corrupção convocada por Navalny, candidato à presidência, com comícios e manifestações em todo o país, que em Moscou terminaram com centenas de detidos.

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