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UE cria grupo de trabalho para prestar socorro técnico à Grécia

O objetivo é impulsionar a competitividade, o crescimento econômico e o emprego do país

A proposta surge a fim de obter os melhores resultados na aplicação do programa de ajustes estipulado entre Atenas, UE e FMI (Sean Gallup/Getty Images)

A proposta surge a fim de obter os melhores resultados na aplicação do programa de ajustes estipulado entre Atenas, UE e FMI (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 14h28.

Bruxelas - A Comissão Europeia - órgão executivo da União Europeia (UE) - anunciou nesta quarta-feira a criação de um grupo de trabalho para abordar a crise financeira da Grécia, que prestará assistência técnica a Atenas nos esforços para impulsionar a competitividade, o crescimento econômico e o emprego do país.

O vice-presidente do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd) e ex-diretor-geral da Comissão Europeia, Horst Reichenbach, será o líder do grupo de trabalho, criado por proposta do presidente do Executivo da UE, José Manuel Durão Barroso, e em consultas com o Conselho Europeu e o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou.

O grupo de trabalho prestará socorro técnico ao Governo grego para encontrar a melhor maneira possível de utilizar os fundos estruturais para melhorar a competitividade, impulsionar o crescimento e reduzir o desemprego no país, explicou a Comissão em comunicado.

Em junho passado, Barroso propôs um programa integral de assistência técnica à Grécia, a fim de obter os melhores resultados na aplicação do programa de ajustes estipulado entre Atenas, União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) e acelerar a absorção dos fundos europeus.

A proposta de Barroso foi aprovada no final de junho pelo Conselho Europeu. Entre os ajustes, figura a flexibilização das normas dos fundos europeus para que a Grécia possa se beneficiar melhor e assim conseguir deles um maior impulso a sua economia.

O plano de ajuste grego prevê um conjunto de medidas de austeridade e privatizações no valor de 78 bilhões de euros.

Desde então, Barroso e Papandreou trocaram pontos de vista sobre os aspectos dessa assistência técnica.

O grupo de trabalho terá sua sede em Bruxelas, mas contará com uma equipe de apoio em Atenas, trabalhará estreitamente com o Governo grego e com outros países da UE para coordenar o programa integral de assistência técnica que o país necessita para conseguir os resultados previstos no programa de ajuste.

O grupo de trabalho apresentará, a cada trimestre, relatórios com os resultados conseguidos. O primeiro documento é esperado para o fim de outubro.

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