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UE considera teste nuclear da Coreia do Norte grave violação

A Agência Internacional de Energia Atômica também reagiu ao teste norte-coreano, afirmando que sua realização é uma violação evidente das resoluções da ONU


	Coreia do Norte: a Rússia, por sua vez, classificou o anúncio feito pela Coreia do Norte de violação flagrante
 (Reuters)

Coreia do Norte: a Rússia, por sua vez, classificou o anúncio feito pela Coreia do Norte de violação flagrante (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 08h12.

A União Europeia (UE) considerou nesta quarta-feira uma grave violação das resoluções da ONU e uma ameaça à paz, se for confirmado, o anúncio de Pyongyang de que testou com êxito uma bomba de hidrogênio.

"O governo da República Popular Democrática da Coreia anunciou a realização de um teste nuclear. Se for confirmada, esta ação representará uma grave violação das obrigações expressadas em inúmeras resoluções do Conselho de Segurança da ONU e uma ameaça à paz", afirmou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também reagiu ao teste norte-coreano, afirmando que sua realização é uma violação evidente das resoluções da ONU e um ato profundamente lamentável, segundo seu diretor, Yukiya Amano.

Amano ainda exigiu que Pyongyang "respeite a totalidade das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unida e da AIEA".

A Rússia, por sua vez, classificou o anúncio feito pela Coreia do Norte de violação flagrante das resoluções da ONU.

"Se esse teste for confirmado, representará um novo passo de Pyongyang no caminho do desenvolvimento de armas nucleares, o que constitui uma violação do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", afirmou a chancelaria em um comunicado.

A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira ter realizado com sucesso o primeiro teste com uma bomba de hidrogênio, muito mais potente que a atômica, uma demonstração de que o regime prossegue com o programa nuclear apesar da proibição da comunidade internacional.

O anúncio foi recebido com grande ceticismo por especialistas, ao mesmo tempo em que provocou várias condenações imediatas ao redor do mundo.

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