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UE condena assassinato de refém britânico pelo EI

David Haines é o terceiro refém de um país ocidental cujo assassinato é mostrado em um vídeo por este grupo jihadista em um mês


	Bandeira da União Europeia: "a UE está mais comprometida do que nunca em respaldar os esforços internacionais para combater todos os grupos terroristas"
 (Philippe Huguen/AFP)

Bandeira da União Europeia: "a UE está mais comprometida do que nunca em respaldar os esforços internacionais para combater todos os grupos terroristas" (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2014 às 12h58.

Bruxelas - A União Europeia (UE) condenou neste domingo a decapitação pelo Estado Islâmico (EI) do voluntário britânico David Haines e reiterou seu compromisso na luta contra o terrorismo.

'O horrível assassinato do voluntário de ajuda humanitária David Haines é outra amostra da determinação do EI de seguir e estender sua estratégia de terror, em violação de todos os valores e direitos reconhecidos com caráter universal', diz um comunicado do Serviço Europeu de Ação Exterior.

'Enviamos nossas sinceras condolências à família, amigos e colegas de Haines, que dedicou sua vida a ajudar as pessoas necessitadas na Síria e em muitos outros lugares', acrescenta a nota.

A UE condena 'este assassinato atroz, assim como outros atos terroristas pelos quais os grupos filiados da Al Qaeda no Iraque e Síria reivindicaram toda a responsabilidade'.

A nota acrescenta que 'a UE está mais comprometida do que nunca em respaldar os esforços internacionais para combater todos os grupos terroristas que põem em perigo a estabilidade regional e global'.

'Junto com seus parceiros internacionais e regionais, a União não poupará esforços para assegurar que será colocado um fim a esta campanha terrorista atroz e que todos os responsáveis paguem por isso', indica.

Por sua vez, a comissária europeia responsável de Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva, se declarou 'comovida' pelo assassinato e condenou os fatos.

'David era um trabalhador humanitário cuja única motivação e missão era facilitar assistência aos civis afetados pelo conflito na Síria. Sua missão era pacífica, como a de muitas organizações humanitárias cujo único combate é promover a humanidade e a solidariedade e facilitar assistência', disse em comunicado.

'O Direito Internacional humanitário deve ser respeitado por todo o mundo. Todas as partes em conflito devem garantir a segurança e proteção dos trabalhadores humanitários', acrescenta.

Haines é o terceiro refém de um país ocidental cujo assassinato é mostrado em um vídeo por este grupo jihadista em um mês.

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