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UE, BCE e FMI pedem à Grécia que acelere suas reformas

Atenas - A União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão pedir hoje ao Governo da Grécia para acelerar suas reformas a fim de repassar ao país em setembro a segunda parte de ajuda de 9 bilhões de euros, assegura a imprensa grega. Esta seria a principal conclusão […]

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2010 às 07h08.

Atenas - A União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) vão pedir hoje ao Governo da Grécia para acelerar suas reformas a fim de repassar ao país em setembro a segunda parte de ajuda de 9 bilhões de euros, assegura a imprensa grega.

Esta seria a principal conclusão da mais recente visita de inspeção realizada na semana passada pela missão de analistas desses organismos. Os resultados finais serão apresentados hoje ao ministro das Finanças grego, Yorgos Papaconstantinu.

Segundo as fontes citadas pelos meios de imprensa gregos, a inspeção constatou progressos em geral no cumprimento do programa de economia de três anos e reconhece a vontade de mudanças do executivo socialista, mas ressalta que são necessários mais esforços.

Entre as recomendações se destaca a necessidade imediata de liberalizar até setembro o monopólio de certas profissões fechadas para reduzir as pressões inflacionárias.

Esta proposta vem um dia depois da cessação de uma greve de sete dias de parte das transportadoras gregas que se opunham à medida e que deixaram sem gasolina o país em plena temporada turística.

Entre os 13 pontos de advertência e objetivos da missão de analistas se insiste na necessidade de abrir o mercado energético e a privatização da empresa Estatal de Eletricidade (DEH).

O Governo deve reduzir o déficit fiscal de 13,6% do PIB em 2009 para menos de 3% em três anos. A Grécia está sob supervisão da UE por causa de seu elevado déficit público e seu enorme endividamento, que já alcança atinge 310 bilhões de euros.

O mecanismo de ajuda europeu outorgou à Grécia empréstimos de 110 bilhões de euros por três anos.

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