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UE avalia corte de emissões depois de 2020

Presidente interino da UE prometeu cortar emissões de dióxido de carbono em até 30% caso outros países adotem posturas semelhantes

Presidente interino da União Europeia, Fredrik Reinfeldt (.)

Presidente interino da União Europeia, Fredrik Reinfeldt (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Representantes da União Europeia (UE) disseram hoje que o bloco quer estabelecer padrões para a luta contra o aquecimento global após 2020 também, mantendo viva as discussões sobre mudanças climáticas. "Os esforços sobre o clima não param em 2020", disse o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, cujo país está na presidência rotativa da UE até o final do ano

"É importante ter ideias e discussões para o que acontecer depois de 2020", disse ele aos jornalistas no Parlamento Europeu antes de viajar para Copenhague com o chefe da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. A base dos esforços para combater as mudanças climáticas é limitar a média do aumento das temperaturas em todo o mundo em não mais do que 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

Como parte dos esforços para chegar a esse objetivo, a UE prometeu cortar suas emissões de dióxido de carbono - o principal gás de efeito estufa - em 20% até 2020, tendo como base os níveis de 1990, mas pode aumentar o corte para 30% se outros grandes poluentes tomarem medidas semelhantes.

Reinfeldt disse, porém, que nem todos os países estão usando a mesma base para calcular seus compromissos de corte de emissões de dióxido de carbono e prevê que eles terão de se esforçar para nivelar a proposta europeia. "Os Estados Unidos começam em 2005. Então, eles têm outro ano-base", disse.

"Não temos a mesma definição. A questão importante é o que aconteceu entre 1990 e 2005 nos Estados Unidos? Bem, eles aumentaram suas emissões em 18%", disse ele. "Esta é uma questão importante"

Ele disse que os Estados Unidos podem não nivelar a oferta da Europa, que se orgulha de ser a líder na luta contra o aquecimento global. "Ainda estudamos a obrigação de cortar 30% já em 2020, se outros países desenvolvidos fizerem o mesmo tipo de contribuição", afirmou

As informações são da Dow Jones.

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