UE aprova indenização a agricultores prejudicados por E. coli
O órgão criou um fundo especial de 210 milhões de euros, contrariando países que consideram a quantia insuficiente
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2011 às 15h59.
Bruxelas - A União Europeia (UE) aprovou nesta terça-feira a criação de um fundo especial com 210 milhões de euros (R$ 480 milhões) destinados à indenização dos agricultores prejudicados pelo surto da bactéria "E. coli", contrariando assim a postura de alguns países que consideram a quantia insuficiente.
O fundo foi aprovado durante um encontro do comitê de gestão da UE, que reúne especialistas dos 27 países-membros, informou à Agência Efe o secretário-geral de Meio Rural da Espanha, Eduardo Tamarit.
As compensações ficarão em torno de 50% das perdas sofridas pelos produtores que, como consequência da crise, se viram obrigados a retirar do mercado pepinos, tomates, alface, abobrinhas e pimentões.
A Espanha considera que o valor aprovado é "totalmente insuficiente", já que os agricultores espanhóis não têm "nenhuma responsabilidade" sobre o ocorrido, advertiu Tamarit. "Continuaremos defendendo nosso setor. Pediremos todas as compensações", acrescentou.
Além de Espanha, França, Polônia e Eslováquia também votaram contra o valor de 210 milhões de euros aprovado, assinalou Tamarit.
A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, indicou em comunicado que a quantia final das indenizações será confirmada no dia 22 de julho, prazo final para os países apresentarem os pedidos de compensação, de acordo com os prejuízos sofridos por seus produtores.
Fontes da UE explicaram que só serão levadas em conta as perdas dos agricultores que tiveram de retirar produtos do mercado.
Bruxelas - A União Europeia (UE) aprovou nesta terça-feira a criação de um fundo especial com 210 milhões de euros (R$ 480 milhões) destinados à indenização dos agricultores prejudicados pelo surto da bactéria "E. coli", contrariando assim a postura de alguns países que consideram a quantia insuficiente.
O fundo foi aprovado durante um encontro do comitê de gestão da UE, que reúne especialistas dos 27 países-membros, informou à Agência Efe o secretário-geral de Meio Rural da Espanha, Eduardo Tamarit.
As compensações ficarão em torno de 50% das perdas sofridas pelos produtores que, como consequência da crise, se viram obrigados a retirar do mercado pepinos, tomates, alface, abobrinhas e pimentões.
A Espanha considera que o valor aprovado é "totalmente insuficiente", já que os agricultores espanhóis não têm "nenhuma responsabilidade" sobre o ocorrido, advertiu Tamarit. "Continuaremos defendendo nosso setor. Pediremos todas as compensações", acrescentou.
Além de Espanha, França, Polônia e Eslováquia também votaram contra o valor de 210 milhões de euros aprovado, assinalou Tamarit.
A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, indicou em comunicado que a quantia final das indenizações será confirmada no dia 22 de julho, prazo final para os países apresentarem os pedidos de compensação, de acordo com os prejuízos sofridos por seus produtores.
Fontes da UE explicaram que só serão levadas em conta as perdas dos agricultores que tiveram de retirar produtos do mercado.