Mundo

Ucrânia e Rússia tentam acordo sobre gás, diz Oettinger

O acordo determina que a Naftogaz, empresa ucraniana, faça o pagamento inicial de US$ 2 bilhões para a russa Gazprom nesta quinta-feira


	Gazprom: estatal cobra da Naftogaz cerca de US$ 3,5 bilhões por entregas de gás já efetuadas
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Gazprom: estatal cobra da Naftogaz cerca de US$ 3,5 bilhões por entregas de gás já efetuadas (Andrey Rudakov/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 16h49.

Berlim - A Rússia e a Ucrânia iniciaram uma tentativa de acordo para finalizar a disputa sobre a dívida de gás ucraniana e evitar o corte de fornecimento por parte estatal russa Gazprom, segundo o comissário de Energia da União Europeia, Günther Oettinger.

O acordo determina que a Naftogaz, empresa ucraniana, faça o pagamento inicial de US$ 2 bilhões para a russa Gazprom nesta quinta-feira.

Na próxima sexta-feira, os dois países tratariam com o mediador da União Europeia dos preços do gás entregue nos meses de abril, maio e a partir de junho.

A Gazprom cobra da Naftogaz cerca de US$ 3,5 bilhões por entregas de gás já efetuadas.

Os governos da Ucrânia e da Rússia mantinham um acordo para subsídio da commodity, porém com a queda do presidente Viktor Yanukovich em fevereiro a empresa russa cobrou a diferença tarifária e aumentou o preço do gás de US$ 286,00 por mil metros cúbicos para US$ 485,00 por mil metros cúbicos.

De acordo com o comissário, os dois países têm até quarta-feira para consultar seus líderes políticos e as companhias de gás.

Apesar de não ter nada fechado, Oettinger disse estar otimista.

Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCommoditiesEmpresasEuropaGásGazpromIndústria do petróleoNegociaçõesRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA