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Ucrânia chama rebeldes de terroristas e descarta negociações

O parlamento envia uma mensagem a Moscou, a de que não irá negociar apenas com a Rússia e não com seus "fantoches", disse analista militar

Parlamento da Ucrânia: movimento acontece em meio à intensificação do combate no leste do país (Alex Kuzmin/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 17h22.

Kiev - O parlamento da Ucrânia classificou nesta terça-feira os grupos rebeldes pró-Rússia do leste do país como "organizações terroristas ", o que elimina formalmente a possibilidade de que negociações de paz possam acontecer.

O movimento acontece em meio à intensificação do combate no leste do país.

Vladimir Putin, o presidente da Rússia, afirmou que oficiais ucranianos devem discutir diretamente com os rebeldes o fim do conflito, que já matou mais de 5 mil pessoas, segundo as Nações Unidas.

O governo de Kiev sempre chamou de "terroristas" os rebeldes separatistas das auto proclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk.

No entanto, a ação do parlamento faz com que eles se encaixe em leis antiterrorismo ucraniana, afirmou Oleksiy Melnyk, um analista militar do Razumkov Centre.

Isso significa que o governo tem o direito a restringir seus movimentos na Ucrânia, bloquear suas contas e, mais importante, impedi-los de participar de negociações de paz.

O parlamento envia uma mensagem a Moscou, a de que não irá negociar apenas com a Rússia e não com seus "fantoches", disse Melnyk.

O parlamento também classificou a Rússia como um "estado agressor" e pediu às Nações Unidas, à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e a legislativos de outros países que também o façam.

A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de apoiar os rebeldes com tropas e armas. Moscou nega, mas militares ucranianos e europeus afirmam que o grande volume de armas pesadas na região desmente os russos.

Fonte: Associated Press.

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Vladimir Putin, o presidente da Rússia, afirmou que oficiais ucranianos devem discutir diretamente com os rebeldes o fim do conflito, que já matou mais de 5 mil pessoas, segundo as Nações Unidas.

O governo de Kiev sempre chamou de "terroristas" os rebeldes separatistas das auto proclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk.

No entanto, a ação do parlamento faz com que eles se encaixe em leis antiterrorismo ucraniana, afirmou Oleksiy Melnyk, um analista militar do Razumkov Centre.

Isso significa que o governo tem o direito a restringir seus movimentos na Ucrânia, bloquear suas contas e, mais importante, impedi-los de participar de negociações de paz.

O parlamento envia uma mensagem a Moscou, a de que não irá negociar apenas com a Rússia e não com seus "fantoches", disse Melnyk.

O parlamento também classificou a Rússia como um "estado agressor" e pediu às Nações Unidas, à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e a legislativos de outros países que também o façam.

A Ucrânia e o Ocidente acusam a Rússia de apoiar os rebeldes com tropas e armas. Moscou nega, mas militares ucranianos e europeus afirmam que o grande volume de armas pesadas na região desmente os russos.

Fonte: Associated Press.

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