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Ucrânia aprova desdobramento de missão da ONU no país

Governo da Ucrânia aprovou o envio para o país de uma missão do Escritório da Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos


	Posto de controle das forças ucranianas: missão será de curto prazo, diz governo
 (Genya Savilov/AFP)

Posto de controle das forças ucranianas: missão será de curto prazo, diz governo (Genya Savilov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 13h30.

Kiev - O governo da Ucrânia aprovou nesta segunda-feira o envio para o país de uma missão do Escritório da Alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

A missão da ONU, que criticou hoje a situação dos direitos humanos no leste da Ucrânia, cenário de combates entre forças governamentais e rebeldes pró-Rússia, será de curta duração, segundo informou o governo em seu site.

"O Estado de Direito já não existe e foi substituído pela lei da violência", segundo o relatório divulgado hoje pela agência da ONU.

No documento, os grupos separatistas das regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk são acusados de impor "o reino do terror".

Uma das mais graves consequências dos combates é o deslocamento forçado de mais de 100 mil pessoas, para quem o governo ucraniano não previu soluções a médio ou longo prazo.

Ambos os lados em conflito usam "artilharia pesada em zonas de edifícios, incluídos tanques, foguetes e mísseis", comentou a alta comissária Navi Pillay.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, expressou hoje sua confiança de que a Rada Suprema (parlamento) aprovará nesta quinta-feira o desdobramento de uma missão policial em torno da zona do desastre do avião de passageiros malaio que caiu em 17 de julho no leste do país com 298 pessoas a bordo, após ter sido supostamente atingido por um míssil.

Poroshenko disse que os policiais deverão garantir a segurança dos especialistas internacionais, que não puderam realizar seu trabalho devido aos incessantes combates na zona.

O presidente abordou este assunto em Kiev com os ministros das Relações Exteriores da Holanda, Frans Timmermans, e Austrália, Julie Bishop, os dois países com o maior número de vítimas na tragédia.

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