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Ucrânia anunciará hoje início da campanha para eleições

Comissão eleitoral da Ucrânia anunciará hoje o começo da campanha para as eleições presidenciais antecipadas

Ucranianos na Praça da Independência em Kiev: eleições foram convocadas para 25 de maio deste ano (Baz Ratner/Reuters)

Ucranianos na Praça da Independência em Kiev: eleições foram convocadas para 25 de maio deste ano (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 10h41.

Kiev - A Comissão Eleitoral Central (CEC) da Ucrânia anunciará nesta segunda-feira o começo da campanha para as eleições presidenciais antecipadas convocadas para 25 de maio deste ano, anunciou o chefe do Parlamento ucraniano e presidente interino do país, Aleksandr Turchínov.

"Comunico que conforme a decisão da Rada (legislativo) a Comissão Eleitoral Central anunciará hoje em seu site o começo da campanha e o calendário das eleições", disse Turchínov em reunião com os dirigentes dos grupos parlamentares, transmitida ao vivo pela televisão.

Turchínov indicou que o calendário é muito apertado e que amanhã os candidatos à presidência poderão se inscrever.

Acrescentou que, segundo cálculos preliminares, as eleições antecipadas terão um custo de pelo menos 1,9 bilhão de hyvnias (R$ 48 milhões), o que obrigará a introduzir emendas nos orçamentos do Estado.

Também não se descarta a convocação de eleições parlamentares antecipadas.

Segundo o escritório de imprensa da Rada, hoje se apresentaram dois projetos de lei para convocar eleições legislativas antecipadas, um para realizá-las em 22 de junho e outro para 26 de outubro.

A antecipação das parlamentares é uma das exigências dos manifestantes do Maidan, a Praça da Independência, de Kiev, que após três meses de protestos, seguidos por sangrentos confrontos, conseguiram derrubar na sexta-feira passada o regime do presidente Viktor Yanukovich.

Contra o destituído chefe do Estado há uma ordem de busca e prisão ditada hoje pelo Ministério do Interior, que abriu um processo contra ele por "assassinato em massa de manifestantes pacíficos".

Segundo os dados do Ministério da Saúde, 82 pessoas, na maioria manifestantes, morreram nos choques que aconteceram na semana passada em Kiev e que deixaram, além disso, mais de 600 feridos.

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