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Ucrânia anuncia dissolução do Legislativo da Crimeia

Parlamento ucraniano iniciará processo para dissolver o Legislativo da República Autônoma da Crimeia, segundo presidente interino, Aleksandr Turchinov

Homem com a bandeira da Rússia na Crimeia: Crimeia está povoada por 2 milhões de pessoas (60% são russos, 26% ucranianos e 12% tártaros, favoráveis a manter a região dentro da Ucrânia) (David Mdzinarishvili/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h22.

Kiev - O Parlamento ucraniano vai iniciar um processo para dissolver o Legislativo da república autônoma da Crimeia, informou nesta quinta-feira o presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov.

Em mensagem transmitida à nação, Turchinov reagiu assim à decisão adotada hoje pelo Parlamento pró-russo da Crimeia de abrir mão do status de autonomia da Ucrânia para anexar-se à Rússia , e de convocar um referendo no próximo dia 16 para referendar esta resolução.

Turchinov também qualificou de "ilegal e ilegítima" a consulta convocada para perguntar aos moradores da Crimeia se desejam integrar-se como sujeito da Federação da Rússia ou permanecer na Ucrânia.

"De acordo com as faculdades que tenho conferidas, suspendi a decisão do Parlamento da Crimeia de realizar o referendo", acrescentou.

Turchinov ressaltou que a questão de mudar as fronteiras do país, de acordo com a Constituição, só pode ser examinada em um referendo nacional, motivo pelo qual "a realização de um referendo local da Crimeia não é possível".

A Crimeia está povoada por dois milhões de pessoas, das quais 60% são russos, 26% ucranianos e 12% tártaros, favoráveis a manter a região dentro da Ucrânia.

As novas autoridades de Kiev não reconhecem o governo "títere" de Simferopol, a capital da Crimeia, que por sua vez considera ilegítimo o Executivo central e seguem considerando presidente da Ucrânia o deposto Viktor Yanukovich, refugiado na Rússia.

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Em mensagem transmitida à nação, Turchinov reagiu assim à decisão adotada hoje pelo Parlamento pró-russo da Crimeia de abrir mão do status de autonomia da Ucrânia para anexar-se à Rússia , e de convocar um referendo no próximo dia 16 para referendar esta resolução.

Turchinov também qualificou de "ilegal e ilegítima" a consulta convocada para perguntar aos moradores da Crimeia se desejam integrar-se como sujeito da Federação da Rússia ou permanecer na Ucrânia.

"De acordo com as faculdades que tenho conferidas, suspendi a decisão do Parlamento da Crimeia de realizar o referendo", acrescentou.

Turchinov ressaltou que a questão de mudar as fronteiras do país, de acordo com a Constituição, só pode ser examinada em um referendo nacional, motivo pelo qual "a realização de um referendo local da Crimeia não é possível".

A Crimeia está povoada por dois milhões de pessoas, das quais 60% são russos, 26% ucranianos e 12% tártaros, favoráveis a manter a região dentro da Ucrânia.

As novas autoridades de Kiev não reconhecem o governo "títere" de Simferopol, a capital da Crimeia, que por sua vez considera ilegítimo o Executivo central e seguem considerando presidente da Ucrânia o deposto Viktor Yanukovich, refugiado na Rússia.

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