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Uber tem vitória judicial no Reino Unido

Juiz decidiu que o aplicativo não opera da mesma forma que os taxímetros porque, entre outras coisas, exige um sinal de GPS para determinar o preço da viagem


	Protesto de taxistas contra Uber em Londres: o tribunal deveria decidir se este aplicativo funcionava como os taxímetros habituais no momento de estabelecer a tarifa da viagem
 (Reuters / Luke MacGregor)

Protesto de taxistas contra Uber em Londres: o tribunal deveria decidir se este aplicativo funcionava como os taxímetros habituais no momento de estabelecer a tarifa da viagem (Reuters / Luke MacGregor)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 09h47.

O Uber conquistou nesta sexta-feira uma vitória no Reino Unido, depois que a justiça inglesa decidiu que o programa de informática da empresa americana de transporte entre particulares é legal.

O tribunal deveria decidir se este aplicativo funcionava como os taxímetros habituais no momento de estabelecer a tarifa da viagem, porque isso teria significado uma concorrência desleal com os famosos táxis pretos de Londres.

O juiz Duncan Ouseley, da Alta Corte, decidiu que o aplicativo não opera da mesma forma que os taxímetros porque, entre outras coisas, exige um sinal de GPS para determinar o preço da viagem.

A decisão é válida para Inglaterra e Gales porque a justiça está descentralizada no Reino Unido, e Escócia e Irlanda do Norte também precisarão se pronunciar sobre o caso.

A empresa com sede na Califórnia comemorou esta "vitória do senso comum".

Por sua vez, o London Cab Drivers Club (Clube Londrino de Motoristas de Táxis), lamentou a decisão.

"Más notícias: a indústria perdeu o caso na Alta Corte".

A autoridade do transporte público londrino (TfL) levou o caso aos tribunais buscando um esclarecimento sobre a legalidade do modus operandi do Uber.

O Uber permite que particulares contratem o serviço de transporte de outros particulares e seus carros. Esses motoristas são tratados como funcionários independentes.

A empresa, que recentemente alcançou uma valorização de 50 bilhões de dólares, foi criticada e boicotada e enfrenta ações legais em todo o mundo por seu modelo de negócios de baixo custo.

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