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Twitter suspende contas do governo e de militares da Venezuela

A rede social muitas vezes divulga a retirada de informações que buscam manipular sua plataforma, mas não informou o motivo da medida neste caso específico

Nicolás Maduro: contas de autoridades Venezuelanas foram canceladas pelo Twitter (Boris Vergara/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 18h40.

Última atualização em 8 de janeiro de 2020 às 18h42.

Caracas — O Twitter suspendeu mais de uma dezena de contas associadas ao governo e aos militares da Venezuela , incluindo o Ministério do Petróleo e o comando operacional das Forças Armadas.

Autoridades criticaram a medida logo depois que as contas foram primeiramente suspensas, na terça-feira, sem explicação ou qualquer anúncio do Twitter. Algumas das contas inicialmente suspensas, incluindo as do Banco Central e do Ministério das Finanças, foram restauradas posteriormente.

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"Alerta! Povo da Venezuela, o governo opressivo dos EUA bloqueou a conta do Twitter do CEOFANB e outros", escreveu o comandante militar Remigio Ceballos no Twitter, referindo-se ao comando operacional estratégico das Forças Armadas Bolivarianas.

O Twitter não respondeu aos pedidos de comentários sobre por que as contas foram suspensas. O Twitter muitas vezes divulga remoções de operações de informações que buscam manipular sua plataforma.

Em dezembro, a empresa suspendeu dezenas de milhares de contas vinculadas a uma empresa saudita que expôs dados pessoais de dissidentes políticos e, em setembro, bloqueou a conta do líder do Partido Comunista Cubano Raúl Castro.

O Twitter também anunciou três remoções separadas de contas venezuelanas no ano passado, duas em janeiro e uma em junho, representando um total de quase 2.000 contas, algumas delas parte de "uma campanha de influência apoiada pelo Estado, direcionada ao público doméstico".

As empresas de mídia social estão sob pressão para conter campanhas ilícitas de influência política online.

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