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Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2010 às 13h01.
São Paulo - O primeiro debate no segundo turno entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) começou horas antes da transmissão na TV. No Twitter, militantes de ambos os candidatos espelhavam links de apoio e ataque, assim como tentavam colocar seus preferidos entre os assuntos mais mencionados na rede social. Por volta das 20 horas, porém, o que apareceu no Trending Topics foi #dilmanao. Em contraposição, petistas tentaram emplacar um #dilmasim, que não fez grande sucesso e sequer chegou a ser um dos assuntos mais citados.
Após o início do embate, rapidamente o assunto subiu no microblog, inclusive com comentários de Marina Silva (PV). "Pelo que vi os dois continuam a apostar no vale-tudo eleitoral. Quando a política com P maiúsculo vai entrar em cena?", perguntou. "Falta a ambos serenidade para tratar dos erros e dos novos desafios para o Brasil".
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) foi além e começou uma transmissão por webcam, comentando e criticando os assuntos durante os intervalos. "O debate está chato demais. Eu sei que é mas o Brasil precisa dessa crítica. Não é infantilizado esse debate 'Meu pai fez mais do que o seu'? Eu não estou aqui brincando, estou falando com seriedade. Quando eu estava lá a Dilminha tomava cuidado, porque eu rebatia na hora".
Na plateia, Marta Suplicy foi uma das aliadas de Dilma que mais twittaram. Do outro lado, Soninha Francine defendeu Serra sempre que possível. "De novo a mentira de que o menor salário de polícia é em São Paulo. Não dá nem para o Pronasci dar bolsa porque o piso aqui é menor que o mínimo para recebê-la", rebateu Soninha quando a candidata petista criticou o que Serra fez na área da segurança quando governador.
"Serra acuado! Defendeu o Alckmin, mas esqueceu de defender a Monica Serra", mandou Marta, após Dilma reclamar das acusações que a mulher do tucano fez sobre aborto. No fim do programa, nove dos dez assuntos mais comentados no Twitter no Brasil eram sobre o debate - incluindo a palavra 'tergiversar', usada várias vezes por Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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