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Turquia reforma Forças Armadas após tentativa de golpe

O decreto dá ao presidente e ao primeiro ministro a autoridade para emitir ordens diretas aos comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha

Turquia: o decreto determina ainda a dispensa de 1,389 mil militares (Baz Ratner / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2016 às 09h53.

Istambul -- O presidente turco Recep Tayyip Erdogan publicou um novo decreto presidencial neste domingo introduzindo grandes reformas nas Forças Armadas e colocando-as debaixo de maior autoridade civil. O decreto, o terceiro a ser publicado depois da declaração de estado de emergência que sucedeu uma tentativa de golpe no país, dá ao presidente e ao primeiro ministro a autoridade para emitir ordens diretas aos comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.

O decreto determina ainda a dispensa de 1,389 mil militares, incluindo o conselheiro chefe militar de Erdogan, o qual foi preso dias depois da tentativa de golpe.

Sob a nova regra, as Forças Armadas ficam submetidas ao comando direto do Ministério da Defesa. Os hospitais militares passam a responder à pasta da Saúde. Os ministérios de Interior, Justiça e Relações Exteriores passam a ter assento no Conselho Superior Militar, órgão que toma decisões sobre nomeações e outros temas militares.

Publicado no diário oficial do país neste domingo, o documento ainda determina o fechamento de todas as escolas militares, academias e instituições de treinamento. Em substituição a essas entidades, o decreto cria uma nova universidade de defesa nacional.

Após a tentativa de golpe, Erdogan lançou uma forte repressão a todos aqueles suspeitos de terem relação com o movimento. Mais de 10 mil pessoas já foram presas, a maioria militares. Cerca de 70 mil pessoas foram detidas ou demitidas de seus empregos em setores como educação, imprensa e saúde. Fonte: Associated Press.

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O decreto determina ainda a dispensa de 1,389 mil militares, incluindo o conselheiro chefe militar de Erdogan, o qual foi preso dias depois da tentativa de golpe.

Sob a nova regra, as Forças Armadas ficam submetidas ao comando direto do Ministério da Defesa. Os hospitais militares passam a responder à pasta da Saúde. Os ministérios de Interior, Justiça e Relações Exteriores passam a ter assento no Conselho Superior Militar, órgão que toma decisões sobre nomeações e outros temas militares.

Publicado no diário oficial do país neste domingo, o documento ainda determina o fechamento de todas as escolas militares, academias e instituições de treinamento. Em substituição a essas entidades, o decreto cria uma nova universidade de defesa nacional.

Após a tentativa de golpe, Erdogan lançou uma forte repressão a todos aqueles suspeitos de terem relação com o movimento. Mais de 10 mil pessoas já foram presas, a maioria militares. Cerca de 70 mil pessoas foram detidas ou demitidas de seus empregos em setores como educação, imprensa e saúde. Fonte: Associated Press.

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