Turquia recebe primeiros migrantes expulsos após pacto da UE
O acordo assinado entre a União Europeia e a Turquia prevê que para cada sírio devolvido, outro será admitido no território comunitário
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 07h29.
Três barcos partiram nesta segunda-feira com destino a Turquia com quase 200 migrantes que estavam nas ilhas gregas de Lesbos e Chios, como parte do polêmico acordo assinado entre UE e Ancara em 18 de março.
Um primeiro barco procedente de Lesbos chegou ao porto de Dikili às 6H20 GMT (3H20 de Brasília) e outros dois devem chegar nas próximas horas, um ao mesmo porto e outro a Cesme.
Em Lesbos, a balsa Lesvos o catamarã Nezli Jale receberam 131 pessoas, em sua maioria do Paquistão e Bangladesh , no porto de Mytilene, informou Ewa Moncure, porta-voz da Frontex, a agência de vigilância de fronteiras externas da UE, que comanda a operação.
A polícia grega anunciou números um pouco distintos: 136 pessoas partiram de Lesbos, 125 paquistaneses, quatro cingaleses, três bengaleses, dois indianos e dois sírios.
Vários manifestantes expressaram apoio aos expulsos, com direito a uma faixa com frase "Turkey is not safe" ("Turquia não é segura") no terraço de um hotel diante do porto.
Mas a operação aconteceu de maneira calma e ordenada, de acordo com Moncure.
Os migrantes, todos os homens, estavam no campo de Moria, a 10 quilômetros do porto.
Em Chios, outra ilha próxima da Turquia, a balsa Erturk Line-Cesme saiu do porto com 66 migrantes a bordo, segundo a polícia: 43 afegãos, 10 iraquianos, seis paquistaneses, cinco cidadãos congoleses, um somali, um marfinense e um indiano.
Dezenas de ativistas e simpatizantes compareceram ao local para pedir "liberdade", mas não foram registrados confrontos.
O acordo assinado entre a União Europeia e a Turquia prevê que para cada sírio devolvido, outro será admitido no território comunitário, com um teto de 72.000 pessoas.
Um primeiro grupo de 16 sírios desembarcou nesta segunda-feira em Hannover, norte da Alemanha, e um segundo grupo deve chegar nas próximas horas.
Uma fonte do governo alemão afirmou no domingo que dezenas de migrantes chegariam a França, Finlândia e Portugal.
Três barcos partiram nesta segunda-feira com destino a Turquia com quase 200 migrantes que estavam nas ilhas gregas de Lesbos e Chios, como parte do polêmico acordo assinado entre UE e Ancara em 18 de março.
Um primeiro barco procedente de Lesbos chegou ao porto de Dikili às 6H20 GMT (3H20 de Brasília) e outros dois devem chegar nas próximas horas, um ao mesmo porto e outro a Cesme.
Em Lesbos, a balsa Lesvos o catamarã Nezli Jale receberam 131 pessoas, em sua maioria do Paquistão e Bangladesh , no porto de Mytilene, informou Ewa Moncure, porta-voz da Frontex, a agência de vigilância de fronteiras externas da UE, que comanda a operação.
A polícia grega anunciou números um pouco distintos: 136 pessoas partiram de Lesbos, 125 paquistaneses, quatro cingaleses, três bengaleses, dois indianos e dois sírios.
Vários manifestantes expressaram apoio aos expulsos, com direito a uma faixa com frase "Turkey is not safe" ("Turquia não é segura") no terraço de um hotel diante do porto.
Mas a operação aconteceu de maneira calma e ordenada, de acordo com Moncure.
Os migrantes, todos os homens, estavam no campo de Moria, a 10 quilômetros do porto.
Em Chios, outra ilha próxima da Turquia, a balsa Erturk Line-Cesme saiu do porto com 66 migrantes a bordo, segundo a polícia: 43 afegãos, 10 iraquianos, seis paquistaneses, cinco cidadãos congoleses, um somali, um marfinense e um indiano.
Dezenas de ativistas e simpatizantes compareceram ao local para pedir "liberdade", mas não foram registrados confrontos.
O acordo assinado entre a União Europeia e a Turquia prevê que para cada sírio devolvido, outro será admitido no território comunitário, com um teto de 72.000 pessoas.
Um primeiro grupo de 16 sírios desembarcou nesta segunda-feira em Hannover, norte da Alemanha, e um segundo grupo deve chegar nas próximas horas.
Uma fonte do governo alemão afirmou no domingo que dezenas de migrantes chegariam a França, Finlândia e Portugal.