Turquia quer se juntar à coalizão para reconquistar Mossul
No início deste mês, o governo turco esclareceu que o contingente turco em Bashika tem somente a incumbência de dar formação militar aos combatentes curdos
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2016 às 14h57.
Istambul - A Turquia está decidida a participar da coalizão antijihadista quando esta iniciar sua ofensiva para expulsar o grupo Estado Islâmico (EI) da cidade de Mossul, no Iraque , declarou nesta sexta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Nossos amigos comunicarão nosso pedido às forças da coalizão hoje ou amanhã. Estamos decididos a ocupar nosso lugar entre as forças da coalizão, em prol da integridade territorial do Iraque", disse Erdogan em discurso em Konya, na Anatólia central, de acordo com o jornal "Hürriyet".
"Se as forças da coalizão não querem aceitar a Turquia, iniciaremos um plano B. E se isto não for possível, iniciaremos um plano C. Que saibam que a República da Turquia não é um Estado tribal", disse o presidente turco.
Segundo a agência turca "Anadolu", o governo iraquiano lançará nos próximos dias uma ofensiva contra Mossul, que é controlada pelo EI desde junho de 2014.
O ex-governador de Mossul, Athil Nuyaifi, disse à "Anadolu" que a milícia local que ele comanda, que foi treinada por militares turcos no acampamento de Bashika, que fica 15 quilômetros a nordeste de Mossul, participará desta ofensiva
Em seu discurso de hoje, Erdogan voltou a descartar uma retirada dessas tropas, apesar de Bagdá ter ameaçado com consequências diplomáticas se este contingente de aproximadamente 300 soldados permanecer em solo iraquiano.
"Agora dizem alguns: 'saíam de Bashika'. Mas não entramos lá por conta própria. Vocês nos convidaram a Bashika. Vocês nos convidaram e agora nos dizem para sairmos. Desculpem, mas lá estão compatriotas étnicos meus", disse Erdogan, em referência ao coletivo turcomano, iraquianos de fala turca que vivem na região.
"Lá estão meus irmãos turcomanos, lá estão meus irmãos árabes e curdos, que nos pedem ajuda. E o senhor (Haidar) al Abadi (o primeiro-ministro do Iraque) nos pediu ele mesmo quando nos visitou. Por isso nós fomos", acrescentou o presidente, descartando uma retirada.
No início deste mês, o governo turco esclareceu que o contingente turco em Bashika tem somente a incumbência de dar formação militar aos "peshmerga" (combatentes) curdos e a outras milícias locais, mas sem participação em combates.
Istambul - A Turquia está decidida a participar da coalizão antijihadista quando esta iniciar sua ofensiva para expulsar o grupo Estado Islâmico (EI) da cidade de Mossul, no Iraque , declarou nesta sexta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Nossos amigos comunicarão nosso pedido às forças da coalizão hoje ou amanhã. Estamos decididos a ocupar nosso lugar entre as forças da coalizão, em prol da integridade territorial do Iraque", disse Erdogan em discurso em Konya, na Anatólia central, de acordo com o jornal "Hürriyet".
"Se as forças da coalizão não querem aceitar a Turquia, iniciaremos um plano B. E se isto não for possível, iniciaremos um plano C. Que saibam que a República da Turquia não é um Estado tribal", disse o presidente turco.
Segundo a agência turca "Anadolu", o governo iraquiano lançará nos próximos dias uma ofensiva contra Mossul, que é controlada pelo EI desde junho de 2014.
O ex-governador de Mossul, Athil Nuyaifi, disse à "Anadolu" que a milícia local que ele comanda, que foi treinada por militares turcos no acampamento de Bashika, que fica 15 quilômetros a nordeste de Mossul, participará desta ofensiva
Em seu discurso de hoje, Erdogan voltou a descartar uma retirada dessas tropas, apesar de Bagdá ter ameaçado com consequências diplomáticas se este contingente de aproximadamente 300 soldados permanecer em solo iraquiano.
"Agora dizem alguns: 'saíam de Bashika'. Mas não entramos lá por conta própria. Vocês nos convidaram a Bashika. Vocês nos convidaram e agora nos dizem para sairmos. Desculpem, mas lá estão compatriotas étnicos meus", disse Erdogan, em referência ao coletivo turcomano, iraquianos de fala turca que vivem na região.
"Lá estão meus irmãos turcomanos, lá estão meus irmãos árabes e curdos, que nos pedem ajuda. E o senhor (Haidar) al Abadi (o primeiro-ministro do Iraque) nos pediu ele mesmo quando nos visitou. Por isso nós fomos", acrescentou o presidente, descartando uma retirada.
No início deste mês, o governo turco esclareceu que o contingente turco em Bashika tem somente a incumbência de dar formação militar aos "peshmerga" (combatentes) curdos e a outras milícias locais, mas sem participação em combates.