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Turquia prende 107 professores por vínculos com golpismo

Segundo o jornal "Hürriyet", pelo menos 51 deles já foram detidos em uma operação policial que abrange toda a província de Ancara

Polícia turca: desde a tentativa golpista, as autoridades detiveram ou suspenderam dezenas de milhares de policiais, militares, juízes, professores e funcionários (Stringer/Getty Images)
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EFE

Publicado em 20 de novembro de 2017 às 10h06.

Istambul - O Ministério Público de Ancara ordenou nesta segunda-feira a detenção de 107 professores de centros públicos por supostos vínculos golpistas, segundo informou o jornal "Hürriyet".

Pelo menos 51 deles já foram detidos em uma operação policial que abrange toda a província de Ancara.

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Os funcionários já tinham sido demitidos anteriormente por decreto sob o estado de emergência, vigente desde julho de 2016 na Turquia e que dá amplos poderes ao governo.

A procuradoria os vincula com a confraria do clérigo islamita Fethullah Gülen, a quem Ancara responsabiliza pela tentativa fracassada de golpe de Estado de 15 de julho de 2016.

Na sexta-feira passada a procuradoria já havia ordenado a detenção de 42 funcionários da Universidade de Marmara em Istambul por vínculos com a confraria de Gülen.

Desde a tentativa golpista, as autoridades detiveram ou suspenderam dezenas de milhares de policiais, militares, juízes, professores e funcionários de distintas repartições públicas, acusados de serem seguidores de Gülen.

Mais de 40.000 funcionários do setor educativo foram demitidos e 15 universidades e cerca de 1.200 escolas permanecem fechadas também sob a justificativa de terem vínculos com Gülen.

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