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Turquia pode ter referendo sobre eleições em 2017

Uma presidência mais forte, buscada há tempos por Erdogan, é uma questão profundamente segregada na Turquia

Turquia: uma pesquisa divulgada duas semanas após a tentativa de golpe mostrou dois terços de aprovação de Erdogan, a maior já registrada (Ammar Awad/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 14h46.

Ancara - A Turquia pode realizar um referendo para alterar a Constituição e implementar um sistema presidencial antes da primavera (no hemisfério norte), disse o ministro da Justiça turco nesta sexta-feira, dias depois de o governo reviver planos que podem dar mais poderes ao presidente Tayyip Erdogan.

Uma presidência mais forte, buscada há tempos por Erdogan, é uma questão profundamente segregada na Turquia, com apoiadores alegando que dará a liderança forte necessária ao país de 78 milhões de habitantes, e oponentes com medo de um autoritarismo mais forte.

"Caso o Parlamento coloque a questão em sua agenda e faça uma decisão rápida, o referendo será levado ao povo rapidamente, antes mesmo da primavera", disse o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, ao Kanal 24.

Os dois principais partidos da oposição, o secular Partido Popular Republicano (CHP) e o pró-curdos Partido Democrático Popular (HDP), se opõem ao fim do sistema parlamentarista turco e algumas pesquisas de opinião passadas indicam que a maioria dos turcos não querem mudança.

Mas Erdogan levantou uma onda de patriotismo desde uma tentativa fracassa de golpe para derrubá-lo em 15 de julho, consolidando seu poder e popularidade.

Uma pesquisa divulgada duas semanas após a tentativa de golpe mostrou dois terços de aprovação de Erdogan, a maior já registrada.

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Ancara - A Turquia pode realizar um referendo para alterar a Constituição e implementar um sistema presidencial antes da primavera (no hemisfério norte), disse o ministro da Justiça turco nesta sexta-feira, dias depois de o governo reviver planos que podem dar mais poderes ao presidente Tayyip Erdogan.

Uma presidência mais forte, buscada há tempos por Erdogan, é uma questão profundamente segregada na Turquia, com apoiadores alegando que dará a liderança forte necessária ao país de 78 milhões de habitantes, e oponentes com medo de um autoritarismo mais forte.

"Caso o Parlamento coloque a questão em sua agenda e faça uma decisão rápida, o referendo será levado ao povo rapidamente, antes mesmo da primavera", disse o ministro da Justiça, Bekir Bozdag, ao Kanal 24.

Os dois principais partidos da oposição, o secular Partido Popular Republicano (CHP) e o pró-curdos Partido Democrático Popular (HDP), se opõem ao fim do sistema parlamentarista turco e algumas pesquisas de opinião passadas indicam que a maioria dos turcos não querem mudança.

Mas Erdogan levantou uma onda de patriotismo desde uma tentativa fracassa de golpe para derrubá-lo em 15 de julho, consolidando seu poder e popularidade.

Uma pesquisa divulgada duas semanas após a tentativa de golpe mostrou dois terços de aprovação de Erdogan, a maior já registrada.

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