Turquia pedirá aos EUA extradição de acusado de complô
O primeiro-ministro turco anunciou que pedirá aos EUA a extradição de pregador e ex-aliado acusado de complô
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 10h12.
Ancara - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan , anunciou nesta terça-feira que seu governo pedirá aos Estados Unidos a extradição do pregador e ex-aliado Fethullah Gülen, a quem acusa de complô, informou a imprensa da Turquia .
Erdogan disse que um procedimento legal "vai começar", segundo o canal de notícias NTV.
Fetuhllah Gülen, de 72 anos, vive desde 1999 na Pensilvânia, costa leste dos Estados Unidos, de onde coordena um movimento social e religioso que contaria com milhões de membros. O movimento é muito influente na polícia e na magistratura turca.
O chefe de Governo acusa o movimento do pregador de estar por trás das denúncias que provocaram um escândalo de corrupção que ameaça seu governo desde dezembro. Erdogan, no poder desde 2002, acusa Gülen de ter construído um "Estado dentro do Estado" para provocar sua queda.
O pregador e seus fiéis negam categoricamente as acusações.
Após a ampla vitória de seu partido nas eleições municipais de 30 de março, o primeiro-ministro prometeu que os adversários "pagariam o preço" pelas críticas e acusações.
Em uma entrevista exibida na segunda-feira à noite pelo canal americano PBS, Erdogan afirmou que desejava que Washington se comprometesse a extraditar Gülen.
"Deveriam ao menos deportá-lo", disse.
Também nesta terça-feira, Erdogan chamou de interferência nos assuntos internos da Turquia as críticas feitas pelo presidente alemão, Joachim Gauck, sobre os ataques ao estado de direito no país.
"Nunca toleraremos uma intervenção nos assuntos internos de nosso país", afirmou Erdogan, que acusou Gauck de fazer comentários "fora de propósito".
Durante uma visita a Turquia, o chefe de Estado alemão criticou as ações do governo islamita contra as redes sociais, a imprensa e a magistratura.
Ancara - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan , anunciou nesta terça-feira que seu governo pedirá aos Estados Unidos a extradição do pregador e ex-aliado Fethullah Gülen, a quem acusa de complô, informou a imprensa da Turquia .
Erdogan disse que um procedimento legal "vai começar", segundo o canal de notícias NTV.
Fetuhllah Gülen, de 72 anos, vive desde 1999 na Pensilvânia, costa leste dos Estados Unidos, de onde coordena um movimento social e religioso que contaria com milhões de membros. O movimento é muito influente na polícia e na magistratura turca.
O chefe de Governo acusa o movimento do pregador de estar por trás das denúncias que provocaram um escândalo de corrupção que ameaça seu governo desde dezembro. Erdogan, no poder desde 2002, acusa Gülen de ter construído um "Estado dentro do Estado" para provocar sua queda.
O pregador e seus fiéis negam categoricamente as acusações.
Após a ampla vitória de seu partido nas eleições municipais de 30 de março, o primeiro-ministro prometeu que os adversários "pagariam o preço" pelas críticas e acusações.
Em uma entrevista exibida na segunda-feira à noite pelo canal americano PBS, Erdogan afirmou que desejava que Washington se comprometesse a extraditar Gülen.
"Deveriam ao menos deportá-lo", disse.
Também nesta terça-feira, Erdogan chamou de interferência nos assuntos internos da Turquia as críticas feitas pelo presidente alemão, Joachim Gauck, sobre os ataques ao estado de direito no país.
"Nunca toleraremos uma intervenção nos assuntos internos de nosso país", afirmou Erdogan, que acusou Gauck de fazer comentários "fora de propósito".
Durante uma visita a Turquia, o chefe de Estado alemão criticou as ações do governo islamita contra as redes sociais, a imprensa e a magistratura.