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Turquia nega acusações de ter apoiado jihadistas na Síria

O primeiro-ministro da Turquia declarou que as acusações de que o governo ajudou o Estado Islâmico são mentiras


	Primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu: "são mentiras sem fundamento", disse
 (Adem Altan/AFP)

Primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu: "são mentiras sem fundamento", disse (Adem Altan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 08h21.

Ancara - O primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, declarou nesta sexta-feira que as acusações de que o governo ajudou o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria são mentiras sem fundamento.

Foi assim que o chefe do Executivo respondeu as acusações do principal partido da oposição, o social-democrata CHP, que na quinta-feira disse que a Turquia tem culpa no assédio do EI à cidade curdo-síria de Kobani por ter facilitado anteriormente a chegada de armas aos grupos extremistas que combatem na Síria.

"Diz, por um lado, que deveríamos ajudar Kobani e, por outro, repete a mentira provocadora que a Turquia ajudou o EI. Se tiver qualquer prova disso, que a coloque sobre a mesa. A Turquia está tão contra o EI como (o presidente sírio) Bashar al Assad", disse Davutoglu em entrevista coletiva.

O líder garantiu que não precisa das ideias do CHP, em relação à proposta do partido de aprovar uma intervenção militar na Síria de dimensão limitada, unicamente para expulsar ao EI das zonas fronteiriças.

As declarações de Davutoglu foram feitas em uma visita à cidade de Bingöl, onde na quinta-feira dois comandantes policiais morreram após serem baleados.

O primeiro-ministro informou que os atacantes já foram "castigados", em referência à morte de quatro pessoas em uma operação policial, pouco depois do atentado.

A polícia deu o aviso a dois carros e, ao não ser atendida, disparou contra os veículos e matou quatro pessoas, identificados por Davutoglu como responsáveis pelo ataque.

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