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Turquia diz que ataque sírio foi 'ato hostil'

''Este ataque no espaço aéreo internacional é um ato hostil das autoridades sírias contra a segurança nacional da Turquia", disse o governo turco

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 21h31.

Nações Unidas - A Turquia denunciou nesta segunda-feira diante do Conselho de Segurança da ONU a derrubada de um de seus aviões militares por parte da artilharia síria, um incidente que qualificou de ''ato hostil'' contra sua segurança nacional, e informou que em breve decidirá as medidas com as quais responderá.

''Este ataque no espaço aéreo internacional, que causou a provável perda de dois pilotos turcos, é um ato hostil das autoridades sírias contra a segurança nacional da Turquia, por isso o condenamos energicamente'', afirmou o Governo de Ancara em carta emitida hoje ao principal órgão de decisão da ONU.

Na última sexta-feira, um caça turco F4 foi alcançado na enquanto estava no espaço aéreo internacional, a 13 milhas náuticas do litoral sírio e sem nenhuma advertência prévia por parte dos sírios.

De acordo com a carta, assinada pelo embaixador turco perante Nações Unidas, Ertugrul Apakan, o incidente representa ''uma grave ameaça contra a paz e a segurança da região no contexto da crise na Síria''. O embaixador garantiu que a Turquia decidirá o alcance das medidas de resposta assim que os fatos forem esclarecidos.

''A Turquia se reserva todos os direitos derivados do direito internacional'', disse Apakan. O turco ainda falou que as comunicações por rádio mantidas pelas autoridades sírias demonstram que as unidades sírias estavam conscientes das circunstâncias e de que o avião pertencia à Turquia.


Na carta ao Conselho de Segurança, o Governo de Ancara insistiu que seu aparelho não mostrou nenhuma atitude nem manobra hostil do caça, ao mesmo tempo em que destacou que os disparos ocorreram sem aviso prévio.

Apakan detalha no texto que as forças sírias dispararam na sexta-feira contra um segundo avião militar turco, um Casa, que participava de uma operação da Turquia para buscar os restos do F4 e seus tripulantes ''apesar da coordenação estabelecida com as autoridades sírias para realizar o resgate''.

O incidente concentrou a atenção no sábado passado do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que em comunicado pediu o trâmite do assunto com ''contenção'' e ''diplomacia''. Enquanto isso, hoje o Pentágono expressou sua preocupação perante da derrubada e a União Europeia (UE) a condenou.

A Turquia, um dos países da região que condenou a repressão dos protestos por parte do regime sírio, já notificou o incidente à Otan, que analisará o caso nesta terça-feira em Bruxelas.

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Nações Unidas - A Turquia denunciou nesta segunda-feira diante do Conselho de Segurança da ONU a derrubada de um de seus aviões militares por parte da artilharia síria, um incidente que qualificou de ''ato hostil'' contra sua segurança nacional, e informou que em breve decidirá as medidas com as quais responderá.

''Este ataque no espaço aéreo internacional, que causou a provável perda de dois pilotos turcos, é um ato hostil das autoridades sírias contra a segurança nacional da Turquia, por isso o condenamos energicamente'', afirmou o Governo de Ancara em carta emitida hoje ao principal órgão de decisão da ONU.

Na última sexta-feira, um caça turco F4 foi alcançado na enquanto estava no espaço aéreo internacional, a 13 milhas náuticas do litoral sírio e sem nenhuma advertência prévia por parte dos sírios.

De acordo com a carta, assinada pelo embaixador turco perante Nações Unidas, Ertugrul Apakan, o incidente representa ''uma grave ameaça contra a paz e a segurança da região no contexto da crise na Síria''. O embaixador garantiu que a Turquia decidirá o alcance das medidas de resposta assim que os fatos forem esclarecidos.

''A Turquia se reserva todos os direitos derivados do direito internacional'', disse Apakan. O turco ainda falou que as comunicações por rádio mantidas pelas autoridades sírias demonstram que as unidades sírias estavam conscientes das circunstâncias e de que o avião pertencia à Turquia.


Na carta ao Conselho de Segurança, o Governo de Ancara insistiu que seu aparelho não mostrou nenhuma atitude nem manobra hostil do caça, ao mesmo tempo em que destacou que os disparos ocorreram sem aviso prévio.

Apakan detalha no texto que as forças sírias dispararam na sexta-feira contra um segundo avião militar turco, um Casa, que participava de uma operação da Turquia para buscar os restos do F4 e seus tripulantes ''apesar da coordenação estabelecida com as autoridades sírias para realizar o resgate''.

O incidente concentrou a atenção no sábado passado do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que em comunicado pediu o trâmite do assunto com ''contenção'' e ''diplomacia''. Enquanto isso, hoje o Pentágono expressou sua preocupação perante da derrubada e a União Europeia (UE) a condenou.

A Turquia, um dos países da região que condenou a repressão dos protestos por parte do regime sírio, já notificou o incidente à Otan, que analisará o caso nesta terça-feira em Bruxelas.

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