Turquia decide que mandato do presidente terminará em 2014
O Tribunal Constitucional aprovou a aplicação da mudança constitucional que reduz de sete para cinco anos os mandatos da Presidência
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2012 às 15h44.
Ancara - O Tribunal Constitucional pôs fim nesta sexta-feira a uma polêmica de muitos meses e decidiu que o mandato do atual presidente da Turquia , Abdullah Gül, terminará em 2014 e não neste ano, ao não aprovar a aplicação da mudança constitucional que reduz de sete para cinco anos os mandatos.
O Partido Popular Republicano, principal força da oposição, havia apresentado um processo por interpretar que Gül, eleito em 2007, deveria abandonar no próximo mês de agosto, devido à reforma de 2010 que reduziu o mandato presidencial de sete para cinco anos.
Porém, os juízes decidiram que esta reforma não afeta o atual período e que Gül deverá completar os sete anos para os quais foi eleito, podendo apresentar-se à reeleição, dessa vez para um mandato de cinco anos.
Segundo numerosos analistas turcos, é improvável que o faça, se, como se espera, o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, decidir apresentar-se ao cargo.
A sentença de hoje abre o caminho da presidência para Erdogan, algo que teria sido muito mais difícil caso as novas eleições fossem realizadas ainda este ano.
Ancara - O Tribunal Constitucional pôs fim nesta sexta-feira a uma polêmica de muitos meses e decidiu que o mandato do atual presidente da Turquia , Abdullah Gül, terminará em 2014 e não neste ano, ao não aprovar a aplicação da mudança constitucional que reduz de sete para cinco anos os mandatos.
O Partido Popular Republicano, principal força da oposição, havia apresentado um processo por interpretar que Gül, eleito em 2007, deveria abandonar no próximo mês de agosto, devido à reforma de 2010 que reduziu o mandato presidencial de sete para cinco anos.
Porém, os juízes decidiram que esta reforma não afeta o atual período e que Gül deverá completar os sete anos para os quais foi eleito, podendo apresentar-se à reeleição, dessa vez para um mandato de cinco anos.
Segundo numerosos analistas turcos, é improvável que o faça, se, como se espera, o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, decidir apresentar-se ao cargo.
A sentença de hoje abre o caminho da presidência para Erdogan, algo que teria sido muito mais difícil caso as novas eleições fossem realizadas ainda este ano.