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Turquia atribui atentado em Ancara a curdos

A violência no sudeste de maioria curda vem aumentando desde que o cessar-fogo de dois anos e meio com o PKK desmoronou em julho passado

Atentado em Ancara: até agora os militantes concentraram a maioria de seus ataques em forças de segurança em cidades do sudeste (Umit Bektas/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 11h15.

Ancara - Aviões de guerra da Turquia alvejaram campos de militantes curdos no norte do Iraque nesta segunda-feira, um dia depois de 37 pessoas serem mortas por um carro-bomba em Ancara que autoridades de segurança disseram ter envolvido uma combatente do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O atentado de domingo, ocorrido em um terminal de ônibus movimentado a poucas centenas de metros dos Ministérios da Justiça e do Interior, foi o segundo do tipo no coração administrativo da capital turca em menos de um mês.

Autoridades de segurança disseram à Reuters que uma mulher que fazia parte do proscrito PKK, cuja insurgência luta há três décadas pela autonomia curda no sudeste da Turquia, é um dos supostos perpetradores. Uma fonte da polícia afirmou que uma mão decepada da suspeita foi encontrada a 300 metros do local da explosão.

Foram obtidos indícios que dão a entender que ela nasceu em 1992, era da cidade de Kars, no leste, próxima da fronteira armênia, e que se uniu ao grupo militante em 2013.

A violência no sudeste de maioria curda vem aumentando desde que o cessar-fogo de dois anos e meio com o PKK desmoronou em julho passado.

Até agora os militantes concentraram a maioria de seus ataques em forças de segurança em cidades do sudeste, muitas das quais adotaram toques de recolher.

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Ancara - Aviões de guerra da Turquia alvejaram campos de militantes curdos no norte do Iraque nesta segunda-feira, um dia depois de 37 pessoas serem mortas por um carro-bomba em Ancara que autoridades de segurança disseram ter envolvido uma combatente do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O atentado de domingo, ocorrido em um terminal de ônibus movimentado a poucas centenas de metros dos Ministérios da Justiça e do Interior, foi o segundo do tipo no coração administrativo da capital turca em menos de um mês.

Autoridades de segurança disseram à Reuters que uma mulher que fazia parte do proscrito PKK, cuja insurgência luta há três décadas pela autonomia curda no sudeste da Turquia, é um dos supostos perpetradores. Uma fonte da polícia afirmou que uma mão decepada da suspeita foi encontrada a 300 metros do local da explosão.

Foram obtidos indícios que dão a entender que ela nasceu em 1992, era da cidade de Kars, no leste, próxima da fronteira armênia, e que se uniu ao grupo militante em 2013.

A violência no sudeste de maioria curda vem aumentando desde que o cessar-fogo de dois anos e meio com o PKK desmoronou em julho passado.

Até agora os militantes concentraram a maioria de seus ataques em forças de segurança em cidades do sudeste, muitas das quais adotaram toques de recolher.

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