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Turquia ataca pontos dominados por curdos e forças sírias

Turquia e seus aliados desenvolvem desde 20 de janeiro uma campanha militar em Afrin contra as YPG, às quais o governo turco considera terroristas

Turquia: o país e os seus aliados abriram fogo de artilharia contra a área de Al Ziara, sob controle da milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (Murad Sezer)

Turquia: o país e os seus aliados abriram fogo de artilharia contra a área de Al Ziara, sob controle da milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (Murad Sezer)

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EFE

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 18h31.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 18h42.

Beirute - Forças turcas e facções rebeldes sírias aliadas de Ancara dispararam nesta quinta-feira contra as linhas de contato entre o enclave curdo-sírio de Afrin e as áreas em poder das forças governamentais sírias na província de Aleppo, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A fonte detalhou que a Turquia e os seus aliados abriram fogo de artilharia contra a área de Al Ziara, sob controle da milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG, na sigla em curdo).

Al Ziara serve de separação entre a região de Afrin, em poder das YPG e alvo de uma ofensiva das tropas turcas, e os povoados de Nubul e Al Zahra, controlados pelas forças governamentais sírias.

Após este ataque, as YPG responderam disparando projéteis contra áreas do oeste de Aleppo.

O Observatório afirmou que durante a troca de fogo ficaram feridos vários membros das YPG.

A fonte ressaltou que o ataque turco contra Al Ziara coincidiu com a entrada por esta passagem de um comboio em direção a Afrin, mas não precisou se a caravana era militar ou humanitária.

Anteriormente, o Observatório informou que um comboio das forças governamentais sírias tinha chegado a Afrin para ajudar as YPG a defender a região da ofensiva turca, em virtude do acordo alcançado por ambas partes.

A Turquia e seus aliados desenvolvem desde 20 de janeiro uma campanha militar em Afrin contra as YPG, às quais o governo turco considera terroristas por seus vínculos com a guerrilha curda presente no seu território, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

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