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Tunísia vive greve depois da morte de líder oposicionista

O principal sindicato do país acusou o Governo de "propagar a violência política e social"

Mulher protesta diante da ambulância que transporta o caixão com o corpo de Chukri Bel Aid, opositor do governo assassinado a tiros na Tunísia (REUTERS / Zoubeir Souissi)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h41.

Túnis - Os tunisianos foram convocados nesta sexta-feira para uma greve geral em protesto pela morte do político opositor Chukri Bel Aid, assassinado a tiros na última quarta, enquanto continua a incerteza sobre a formação de um novo Governo.

A União Geral de Trabalhadores Tunisianos (UGTT) se uniu ontem à convocação feita pelos principais partidos da oposição para uma greve geral coincidindo com o enterro de Bel Aid, considerado o primeiro assassinado político da transição tunisiana.

O principal sindicato do país acusou o Governo de "propagar a violência política e social" no país e convocou todas as formações a unirem-se ao cortejo fúnebre nesta sexta-feira.

Por outro lado, o ministro do Interior, Ali Laridi, pediu calma e assegurou através da televisão pública que a Polícia está em estado de alerta.

Desde quarta-feira estão sendo realizados vários protestos em mais de uma dezena de cidades em todo o país, incluindo a capital, Túnis. Em muitos deles os protestos derivaram em enfrentamentos entre policiais e manifestantes.

Cerca de 50 deputados opositores anunciaram ontem que suspendiam temporariamente sua representação e se retiravam da sessão extraordinária que era realizada pela Assembleia Nacional Constituinte, convocada para discutir a crise suscitada após a morte de Bel Aid.

Enquanto isso, o comitê executivo do principal partido da aliança governista, o Al-Nahda, continua suas deliberações após demonstrar sua rejeição à proposta do primeiro-ministro Hamadi Jabali (membro do Al-Nahda) de formar um Governo de tecnocratas a fim de realizar eleições o mais rápido possível.

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A União Geral de Trabalhadores Tunisianos (UGTT) se uniu ontem à convocação feita pelos principais partidos da oposição para uma greve geral coincidindo com o enterro de Bel Aid, considerado o primeiro assassinado político da transição tunisiana.

O principal sindicato do país acusou o Governo de "propagar a violência política e social" no país e convocou todas as formações a unirem-se ao cortejo fúnebre nesta sexta-feira.

Por outro lado, o ministro do Interior, Ali Laridi, pediu calma e assegurou através da televisão pública que a Polícia está em estado de alerta.

Desde quarta-feira estão sendo realizados vários protestos em mais de uma dezena de cidades em todo o país, incluindo a capital, Túnis. Em muitos deles os protestos derivaram em enfrentamentos entre policiais e manifestantes.

Cerca de 50 deputados opositores anunciaram ontem que suspendiam temporariamente sua representação e se retiravam da sessão extraordinária que era realizada pela Assembleia Nacional Constituinte, convocada para discutir a crise suscitada após a morte de Bel Aid.

Enquanto isso, o comitê executivo do principal partido da aliança governista, o Al-Nahda, continua suas deliberações após demonstrar sua rejeição à proposta do primeiro-ministro Hamadi Jabali (membro do Al-Nahda) de formar um Governo de tecnocratas a fim de realizar eleições o mais rápido possível.

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