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Tunísia prorroga estado de emergência em vigor desde 2015

O ministro de Defesa afirmou nesta semana que o nível de ameaça se mantém devido à instabilidade política e ao conflito em andamento na Líbia

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Tunísia: fontes da inteligência local acreditam que a maior parte dos líderes da filial do Estado Islâmico na Líbia procedem de movimentos islamitas radicais tunisianos (ANIS MILI/Divulgação)

Tunísia: fontes da inteligência local acreditam que a maior parte dos líderes da filial do Estado Islâmico na Líbia procedem de movimentos islamitas radicais tunisianos (ANIS MILI/Divulgação)

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EFE

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às, 22h30.

Túnis - O governo da Tunísia decidiu nesta quinta-feira estender por mais três meses o estado de emergência em vigor desde novembro de 2015, mês do último atentado terrorista registrado no país desde então.

A ampliação já era esperada. O ministro de Defesa, Farhat Horchani, tinha afirmado nesta semana que o nível de ameaça se mantém devido à instabilidade política e ao conflito ainda em andamento na vizinha Líbia.

Fontes da inteligência local acreditam que a maior parte dos líderes da filial do Estado Islâmico na Líbia procedem de movimentos islamitas radicais tunisianos, como o Ansar al Sharia.

Ontem, o primeiro-ministro da Tunísia, Youseff Chaid, deu a entender que essa será a última renovação do estado de emergência, uma medida que restringe os direitos individuais e civis que foi usada pelo ditador Zine El Abidine Ben Ali, derrubado do poder em 2011, como instrumento de repressão.

Órgãos de defesa dos direitos humanos internacionais e locais, além de outros grupos da sociedade civil, alertaram que a imposição do estado de emergência afetou alguns dos avanços obtidos pela revolução no país.

Outras organizações, como a Anistia Internacional, vão além, e alertam que medidas permitidas pelo estado de emergência, como as detenções indiscriminadas e prisões preventivas por 48 horas sem acesso a advogados, facilitaram a tortura e ameaçam o progresso.

A Tunísia sofreu três graves atentados terroristas em 2015, que provocaram a morte de 72 pessoas, 60 delas turistas estrangeiros.

Segundo dados do governo local, cerca de 5 mil tunisianos se uniram a grupos radicais islâmicos no exterior.

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