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Tufão Utor deixa 3 mortos e 11 desaparecidos nas Filipinas

O fenômeno registrou ventos de 150 km/h e rajadas de até 185 km/h


	Trabalhadores do governo limpam os escombros de uma estrada que desabou na passagem do tufão Utor: esse foi o mais forte registrado nas Filipinas neste ano
 (Stringer/Reuters)

Trabalhadores do governo limpam os escombros de uma estrada que desabou na passagem do tufão Utor: esse foi o mais forte registrado nas Filipinas neste ano (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 06h34.

Bangcoc - Pelo menos três pessoas morreram e outras 11 se encontram desaparecidas após a passagem do tufão "Utor" pelo norte das Filipinas, o qual, segundo as autoridades locais, registrou ventos de 150 km/h e rajadas de até 185 km/h.

"Um aumento no número de vítimas ainda é possível, mas esperamos que esta seja a lista final", declarou nesta terça-feira o vice-secretário do Conselho Nacional de Prevenção e Redução de Desastres, Eduardo do Rosario.

Cortes de luz, escolas fechadas, estradas bloqueadas, inúmeras árvores caídas e áreas inundadas são algumas das outras consequências causadas pelo "Utor", que entrou no país na madrugada de ontem acompanhado de copiosas precipitações.

De acordo no último boletim do Conselho Nacional de Prevenção e Redução de Desastres, o número de desabrigados subiu para 31.256 pessoas (ou 7.100 famílias), enquanto as autoridades ainda avaliam os danos causados nas estruturas e edifícios públicos.

O tufão "Utor", o mais forte registrado nas Filipinas neste ano, deixou ainda ontem o território filipino e, atualmente, se encontra no mar da China Meridional, em direção ao território chinês.

Entre 15 e 20 tufões castigam as Filipinas todos os anos durante o período de chuvas, que começa entre maio e junho e acaba somente em novembro. Às vezes, a estação se prolonga até dezembro, como ocorreu em 2012 com o "Bopha", que deixou mais de mil mortos, 850 desaparecidos e seis milhões desabrigados.

O desmatamento, a proliferação das jazidas de minério ilegais, a escassez de infraestruturas e a favelização contribuem para o aumento dos efeitos devastadores dos tufões e das inundações que afetam o arquipélago durante a época das chuvas. 

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