Tudo o que sabemos sobre o ataque em Nice - até agora
Em um caminhão, homem já identificado pela polícia avançou contra multidão, matando dezenas de franceses e estrangeiros que celebravam o Dia da Bastilha
Gabriela Ruic
Publicado em 15 de julho de 2016 às 11h10.
São Paulo – Uma noite de clima ameno e comemorações do orgulho nacional em Nice, sul da França , se transformou em horas de pânico, desespero e dor. Em torno das 22h30 (horário local) um homem avançou com um caminhão sobre uma multidão de locais e turistas que passeavam à beira mar. Esse motorista foi morto pela polícia.
O evento foi rapidamente classificado pelo presidente francês François Hollande como um ataque terrorista e o governo quer agora estender o estado de emergência declarado após os atentados em Paris.
O número de mortos e feridos não para de subir e as autoridades ainda investigam o que, afinal, aconteceu nessa noite em que o país celebrava o Dia da Bastilha, a prisão real cuja queda em 1789 se tornou o maior marco da Revolução Francesa.
Abaixo, veja o que se sabe até o momento sobre o ataque:
Onde ele aconteceu
O ataque ocorreu na cidade de Nice, que fica na famosa Riviera Francesa, próxima de Cannes e a cerca de 1.000 quilômetros de distância da capital Paris .
Número de Mortos
Até o momento, autoridades contabilizaram 84 mortos, 18 feridos em estado grave e 50 com ferimentos leves. Ao menos 50 dessas pessoas são crianças.
Quem são as vítimas
Entre as vítimas fatais estão cidadãos franceses, além de estrangeiros de países como Alemanha, Estados Unidos, Rússia e Suíça.
De acordo com informações do jornal The Guardian, que entrevistou uma jornalista iraniana que testemunhou o ataque, muitas das pessoas atingidas e mortas eram muçulmanas. “Muitas das mulheres usavam véus na cabeça e seus familiares falavam árabe”, contou ela à publicação.
Autor
O homem responsável pelo massacre em Nice ainda não teve o seu nome divulgado pelas autoridades, mas, segundo informações da polícia local ele era residente da cidade, tinha 31 anos e colecionava passagens na polícia. Não há, até o momento, dados que comprovem a sua ligação com grupos terroristas e nenhum deles assumiu a autoria desse ataque.
A rede de notícias CNN divulgou há pouco que o nome do autor do ataque é o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel. Ele nasceu na Tunísia, tinha 31 anos, era casado e pai de três filhos. A polícia realiza nesse momento buscas em seu apartamento.
Veículo
O caminhão usado pelo autor do ataque havia sido alugado na região dias antes do evento, era de grande porte, aproximadamente 19 toneladas, e da cor branca. Segundo informações da agência AFP, o veículo avançou por dois quilômetros antes de seu motorista ser morto pela polícia.
Armas de fogo
O motorista também estava armado e, antes de ser morto, atirou contra suas vítimas e também contra a polícia.
É um ataque terrorista?
Ainda não há informações que mostrem a ligação do autor do ataque com grupos terroristas. No entanto, o governo francês está lidando com a questão como tal. Hollande, em comunicado na televisão, disse que “o caráter terrorista” do ataque é “inegável” e que irá reforçar a presença da França na Síria e no Iraque, países nos quais o grupo Estado Islâmico ( EI ) atua.
*Matéria atualziada às 11h00 de 15/07/2016.
São Paulo – Uma noite de clima ameno e comemorações do orgulho nacional em Nice, sul da França , se transformou em horas de pânico, desespero e dor. Em torno das 22h30 (horário local) um homem avançou com um caminhão sobre uma multidão de locais e turistas que passeavam à beira mar. Esse motorista foi morto pela polícia.
O evento foi rapidamente classificado pelo presidente francês François Hollande como um ataque terrorista e o governo quer agora estender o estado de emergência declarado após os atentados em Paris.
O número de mortos e feridos não para de subir e as autoridades ainda investigam o que, afinal, aconteceu nessa noite em que o país celebrava o Dia da Bastilha, a prisão real cuja queda em 1789 se tornou o maior marco da Revolução Francesa.
Abaixo, veja o que se sabe até o momento sobre o ataque:
Onde ele aconteceu
O ataque ocorreu na cidade de Nice, que fica na famosa Riviera Francesa, próxima de Cannes e a cerca de 1.000 quilômetros de distância da capital Paris .
Número de Mortos
Até o momento, autoridades contabilizaram 84 mortos, 18 feridos em estado grave e 50 com ferimentos leves. Ao menos 50 dessas pessoas são crianças.
Quem são as vítimas
Entre as vítimas fatais estão cidadãos franceses, além de estrangeiros de países como Alemanha, Estados Unidos, Rússia e Suíça.
De acordo com informações do jornal The Guardian, que entrevistou uma jornalista iraniana que testemunhou o ataque, muitas das pessoas atingidas e mortas eram muçulmanas. “Muitas das mulheres usavam véus na cabeça e seus familiares falavam árabe”, contou ela à publicação.
Autor
O homem responsável pelo massacre em Nice ainda não teve o seu nome divulgado pelas autoridades, mas, segundo informações da polícia local ele era residente da cidade, tinha 31 anos e colecionava passagens na polícia. Não há, até o momento, dados que comprovem a sua ligação com grupos terroristas e nenhum deles assumiu a autoria desse ataque.
A rede de notícias CNN divulgou há pouco que o nome do autor do ataque é o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel. Ele nasceu na Tunísia, tinha 31 anos, era casado e pai de três filhos. A polícia realiza nesse momento buscas em seu apartamento.
Veículo
O caminhão usado pelo autor do ataque havia sido alugado na região dias antes do evento, era de grande porte, aproximadamente 19 toneladas, e da cor branca. Segundo informações da agência AFP, o veículo avançou por dois quilômetros antes de seu motorista ser morto pela polícia.
Armas de fogo
O motorista também estava armado e, antes de ser morto, atirou contra suas vítimas e também contra a polícia.
É um ataque terrorista?
Ainda não há informações que mostrem a ligação do autor do ataque com grupos terroristas. No entanto, o governo francês está lidando com a questão como tal. Hollande, em comunicado na televisão, disse que “o caráter terrorista” do ataque é “inegável” e que irá reforçar a presença da França na Síria e no Iraque, países nos quais o grupo Estado Islâmico ( EI ) atua.
*Matéria atualziada às 11h00 de 15/07/2016.