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Trump teria dito que demissão de Comey aliviaria investigações

Trump e Sergey Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia, se reuniram na quarta-feira da semana passada, um dia após a demissão do diretor do FBI

Donald Trump: "Eu demiti o diretor do FBI. Ele era louco, maluco", disse o NYT (Yuri Gripas/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de maio de 2017 às 17h24.

São Paulo - A reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , e o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, voltou a ser tratada pela imprensa.

O jornal The New York Times publicou na tarde desta sexta-feira que Trump afirmou às autoridades russas presentes no local que demitir James Comey do cargo de diretor do Escritório de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês) aliviou uma "grande pressão" da investigação sobre uma possível interferência da Rússia nas eleições presidenciais do ano passado.

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"Eu demiti o diretor do FBI. Ele era louco, maluco", disse o NYT, citando um documento que teria sido lido para o jornal por um integrante da Casa Branca. "Eu enfrentei grande pressão por conta da Rússia. Isso, agora, acabou."

A reunião entre Trump e Lavrov ocorreu na quarta-feira da semana passada, um dia após a demissão de Comey, no Salão Oval da Casa Branca.

De acordo com o NYT, o documento da Casa Branca, que continha os comentários feitos por Trump, foi baseado em notas retiradas do Salão Oval e foi distribuído como o relato oficial da reunião.

O jornal afirmou, ainda, que um funcionário leu as citações para o NYT e que um segundo confirmou o que foi discutido na reunião.

Também nesta sexta-feira, o Washington Post publicou uma reportagem afirmando que a investigação sobre um possível conluio entre a Rússia e a campanha de Trump identificou um funcionário da Casa Branca como uma pessoa importante dentro do esquema.

Segundo o jornal, o assessor sênior da Casa Branca que está sendo investigada é alguém próximo do presidente Trump.

O Washington Post diz, ainda, que as fontes enfatizaram que os investigadores continuam interessados em pessoas que exerciam influência na campanha, mas que não fazem parte do governo, incluindo o ex-conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, e o ex-presidente da campanha, Paul Manafort.

Em resposta às novas notícias, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, divulgou um comunicado informando que "como o presidente disse anteriormente, uma investigação completa irá confirmar que não há nenhum conluio entre a campanha e alguma entidade externa".

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