Donald Trump e Jair Bolsonaro (Eva Marie Uzcategui/Bloomberg/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2021 às 21h16.
Última atualização em 19 de janeiro de 2021 às 07h55.
O governo dos EUA anunciou na noite desta segunda-feira, 18, que viajantes vindos do Brasil não terão mais restrição de entrada nos EUA. A regra, contudo, ainda pode passar por mudanças nos próximos dias com o começo da gestão de Joe Biden.
A mudança veio em nota assinada pelo presidente Donald Trump. Desde o começo da pandemia, viajantes com passagem pelo Brasil nas últimas duas semanas estão proibidos de entrar nos EUA, com exceções. O mesmo vale para alguns países da Europa, como Reino Unido e Irlanda, que também tiveram restrições retiradas por Trump. A proibição de entrada foi mantida, contudo, para China e Irã.
As novas regras entram em vigor a partir de 26 de janeiro, mas porta-vozes do presidente eleito, Joe Biden, já afirmaram que ele deve revogá-las. Também em 26 de janeiro, viajantes internacionais com entrada autorizada passam a ter de apresentar um teste negativo de covid-19 antes de entrar nos EUA, norma exigida pelo Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Segundo a nota assinada por Trump, essa última regra já seria suficiente para impedir que viajantes de países como Brasil e Europa espalhassem o vírus.
As restrições americanas a viajantes do Brasil haviam sido impostas em maio, no primeiro pico do coronavírus no país.
No Twitter, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, comemorou a decisão de Trump. "O Presidente Donald Trump acaba de anunciar o fim da proibição de ingresso de brasileiros nos EUA que havia sido determinada em função da Covid. Brasileiros voltarão a poder ingressar nos EUA a partir do dia 26/1, sujeitos a apresentar teste negativo de Covid (além de visto)", escreveu.
Minutos depois de anunciada a medida, a futura secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que ela será revogada pelo governo Biden, que toma posse na quarta-feira, 20. Segundo Jen, com o agravamento da pandemia, "este não é o momento para suspender as restrições às viagens internacionais", escreveu.