Encontro: a Casa Branca antecipou que Trump falará com o rei jordaniano sobre assuntos de "interesse comum" (Yuri Gripas/Reuters)
EFE
Publicado em 5 de abril de 2017 às 14h51.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta quarta-feira na Casa Branca o rei Abdullah II da Jordânia, com quem espera conversar sobre o conflito na Síria, a luta contra o Estado Islâmico (EI) e o conflito entre israelenses e palestinos.
Abdullah chegou à Casa Branca acompanhado de sua esposa, a rainha Rania, e foi recebido fora da ala oeste por Trump e a primeira-dama americana, Melania.
Trata-se do segundo encontro entre ambos os líderes, que já tiveram uma breve reunião no último dia 2 de fevereiro para falar sobre a luta conjunta contra o EI e o conflito na Síria, informou então a Casa Branca.
Desta vez o diálogo será mais extenso, com uma breve reunião a portas fechadas no Salão Oval seguida de um encontro bilateral junto ao resto de suas delegações na sala do gabinete, uma entrevista coletiva conjunta e um almoço de trabalho.
Por sua vez, Melania Trump falará brevemente com a rainha Rania no Salão Oval e almoçará a sós com ela na residência presidencial, antes de ambas visitarem uma escola de educação básica, informou a Casa Branca em comunicado.
A Casa Branca antecipou que Trump falará com o rei jordaniano sobre assuntos de "interesse comum no Oriente Médio, inclusive como EUA e Jordânia podem derrotar o EI, acabar com o conflito na Síria e impulsionar a paz entre israelenses e palestinos".
O encontro acontece uma semana após a Jordânia sediar a 28ª cúpula da Liga Árabe, na qual os líderes de países árabes reiteraram seu apoio à criação do Estado da Palestina como solução para o conflito com Israel.
Essa postura foi uma reação ao próprio Trump, que em fevereiro tomou distância da política mantida por seus três antecessores ao questionar a criação de um Estado palestino como caminho para a paz.
Espera-se que o conflito na Síria seja um dos principais assuntos na reunião, que acontece em meio à repercussão na comunidade internacional do suposto ataque químico perpetrado no norte da Síria, que os EUA atribuem ao regime de Bashar al Assad.