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Trump pode depor em breve em investigação sobre a Rússia

Mueller levantou a questão de uma inquirição de Trump durante uma reunião no fim de dezembro com os advogados do presidente, segundo jornal

Trump: o depoimento pode ocorrer nas próximas semanas (Jim Lo Scalzo/Reuters)

Trump: o depoimento pode ocorrer nas próximas semanas (Jim Lo Scalzo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 21h05.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump pode ser ouvido dentro de algumas semanas, como parte da investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência russa na eleição presidencial dos EUA em 2016, noticiou o jornal Washington Post nesta segunda-feira.

Mueller levantou a questão de uma inquirição de Trump durante uma reunião no fim de dezembro com os advogados do presidente, John Dowd e Jay Sekulow, disse o Post.

O depoimento, que teria uma quantidade limitada de perguntas, pode ocorrer nas próximas semanas, disse o Post, citando uma pessoa próxima ao presidente.

Sekulow e Dowd não responderam imediatamente a pedidos de comentários sobre a reportagem do Washington Post. O advogado da Casa Branca, Ty Cobb, não quis comentar o assunto dizendo que é de praxe não falar sobre conversas com o escritório do procurador especial.

Mais cedo nesta segunda-feira, uma fonte familiarizada com o assunto disse que as discussões sobre um possível depoimento de Trump têm ocorrido entre os advogados. A NBC News informou que os advogados de Trump estavam em negociação sobre um possível depoimento do presidente relacionado à investigação de Mueller sobre a Rússia.

O porta-voz do escritório do procurador especial, Peter Carr, não quis comentar a reportagem.

Mueller foi indicado pelo Departamento de Justiça para investigar alegações de interferência da Rússia nas eleições de novembro de 2016 e possível conluio com a campanha de Trump.

Agências de inteligência dos EUA concluíram que a Rússia interferiu na eleição norte-americana para tentar ajudar Trump a vencer. A Rússia nega qualquer intromissão e Trump afirma que não houve conluio.

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