South Korean President Park Geun-Hye speaks during an address to the nation, at the presidential Blue House in Seoul
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 17h44.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h52.
Outro empresário de Trump
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve nomear o empresário Andy Puzder para o Departamento de Trabalho, segundo fontes próximas ao republicano. Assim como o futuro chefe, Puzder nunca teve um cargo público e é conhecido por ser presidente da rede de restaurantes CKE, que opera lanchonetes de fast-food. Em entrevistas anteriores, Puzder já afirmou que é contra o aumento do salário mínimo, e sua indicação irritou organizações trabalhistas no país.
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Meio ambiente em risco?
Outro nome que surgiu nesta quinta-feira para o futuro gabinete de Donald Trump foi Scott Pruitt, escolhido para a Agência de Proteção Ambiental. Pruitt foi contra os acordos climáticos firmados pelo presidente Barack Obama, e sua indicação foi duramente criticada por ambientalistas.
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Impeachment à vista
O Parlamento da Coreia do Sul apresentou um projeto de lei para o impeachment da presidente Park Geun-hye. Park é acusada de deixar que uma amiga interferisse nos assuntos confidenciais do governo e usasse a influência da presidente para extorquir empresas sul-coreanas. A expectativa é que os parlamentares votem a ação já na sexta-feira 9. A medida precisa da aprovação de dois terços do Parlamento. A oposição só tem 172 das 300 cadeiras, mas espera obter o apoio de dissidentes do partido da presidente.
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Itália: eleições ou governo interino?
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, reuniu-se com líderes políticos para discutir como se dará a substituição do ex-premiê Matteo Renzi — que renunciou ao cargo após uma reforma constitucional proposta por ele ser derrotada em um referendo popular no domingo 4. As conversas devem continuar até sábado 11. Mattarela precisa decidir se vai convocar eleições diretas, como reivindica a oposição, ou se formará um novo governo para liderar o país até a data oficial das eleições, em 2018.
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Devolução de refugiados
A União Europeia poderá começar a expulsar refugiados que se encontram em seu território. A Comissão Europeia, braço executivo da UE, determinou que cabe ao país de entrada a responsabilidade de analisar o pedido de asilo e, assim, refugiados serão devolvidos aos locais por onde entraram — a maioria chegou à Europa por meio da Grécia. Atualmente, há mais de 60.000 refugiados aguardando a regularização de sua situação na Grécia e estão impedidos de seguir para outros países europeus.
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Entrada liberada
Enquanto dificulta a entrada de refugiados, a União Europeia decidiu nesta quinta-feira permitir que cidadãos da Ucrânia e da Geórgia entrem em países do bloco sem visto. A medida aproxima as duas ex-nações soviéticas da União Europeia e do Ocidente, desafiando a influência russa no Leste Europeu. “A Geórgia é parte da Europa”, afirmou o chanceler do país, Mikheil Janelidze. A medida vai facilitar a entrada de 50 milhões de pessoas na União Europeia e foi questionada em países como França e Alemanha, cujos governos estão desgastados pela crise de refugiados.
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Le Pen: sem escola para refugiados
A líder do partido de extrema direita Frente Nacional, Marine Le Pen, defendeu que filhos de refugiados em situação irregular na França não tenham direito à educação pública gratuita. Ela afirma que os recursos franceses sejam reservados aos franceses mais pobres, aos “nossos”. “Se vêm ao nosso país, não esperem ser atendidos, ser curados ou que suas crianças recebam educação gratuita”, disse. Le Pen é candidata à Presidência da França nas eleições de abril de 2017, quando deverá enfrentar François Fillon, candidato de centro-direita.
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McDonald’s: adeus, UE
A rede de fast-food McDonald’s anunciou que vai mudar sua sede europeia de Luxemburgo para o Reino Unido devido às altas exigências tributárias da União Europeia. A empresa vai criar uma holding em território britânico que receberá a maioria dos lucros de transações feitas fora dos Estados Unidos. A União Europeia vem investigando duramente incentivos fiscais concedidos a empresas estrangeiras — em agosto, a UE ordenou que a Apple pagasse 13 bilhões em multas à Irlanda por um acordo tributário considerado ilegal.