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Trump Jr. deve depor ao Senado na próxima semana

Os depoimentos ocorrerão dias depois de a imprensa americana relatar que Trump Jr. teve uma reunião com uma advogada russa durante a campanha

Trump Jr.: o herdeiro reconheceu que foi à reunião na esperança de obter informações sobre Hillary Clinton (Mark Kauzlarich/Reuters)

Trump Jr.: o herdeiro reconheceu que foi à reunião na esperança de obter informações sobre Hillary Clinton (Mark Kauzlarich/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2017 às 22h02.

Nova York - Três importantes membros da campanha de 2016 de Donald Trump devem depor a comitês do Senado na próxima semana.

O filho mais velho do republicano, o empresário Donald Trump Jr., o genro do bilionário, o conselheiro Jared Kushner, e o ex-chefe da corrida presidencial Paul Manafort serão cobrados a dar detalhes aos parlamentares sobre a suposta interferência da Rússia no pleito do ano passado.

Kushner terá uma sessão privada no Comitê de Inteligência do Senado na segunda-feira, de acordo com o advogado deste, Abbe Lowell.

"Kushner está preparado para cooperar voluntariamente e providenciar informações adicionais à investigação do Congresso", disse.

Já o Comitê Judiciário do Senado informou que os depoimentos públicos de Trump Jr. e Manafort ocorrerão na próxima quarta-feira.

O porta-voz de Manafort, Jason Maloni, disse que o consultor político recebeu o convite para depor ao Senado e que deve analisar.

Os representantes do filho mais velho de Trump também não confirmaram se ele vai depor na próxima semana. Eles se limitaram a dizer que o empresário está "disposto a cooperar com os comitês".

Os depoimentos ocorrerão dias depois de a imprensa americana relatar que Trump Jr. teve uma reunião com a advogada russa Natalia Veselnitskaya durante a campanha presidencial de 2016.

O herdeiro reconheceu que foi à reunião na esperança de obter informações sobre Hillary Clinton, que concorreu à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata.

O caso aumentou a pressão pública contra o bilionário presidente, que sofre pressão dentro do próprio Partido Republicano para desvincular a imagem da interferência de Moscou.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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