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Trump e Kim vão assinar acordo nesta quinta, diz Casa Branca

Governo americano não deu detalhes sobre acordo conjunto e reunião para discutir a desnuclearização da Coreia do Norte

Trump-Kim: Líderes negociam acordo sobre desnuclearização da Coreia do Norte (Leah Millis/Reuters)

Trump-Kim: Líderes negociam acordo sobre desnuclearização da Coreia do Norte (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 14h31.

Hanói - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, terão amanhã um segundo encontro a sós em Hanói, no Vietnã, desta vez de 45 minutos, e posteriormente o americano concederá uma entrevista coletiva, informou a Casa Branca nesta quarta-feira.

Segundo a agenda oficial de Trump, o encontro com Kim acontecerá no hotel Sofitel Metropole, na capital vietnamita, entre as 9h e as 9h45 (23h e 23h45 desta quarta-feira em Brasília).

Mais tarde, os dois governantes, junto com as respectivas equipes, terão "um encontro bilateral ampliado", seguido por um almoço de trabalho.

Ainda segundo a Casa Branca, Trump e Kim participarão ainda da assinatura de um acordo conjunto, sobre o qual o governo americano não deu detalhes.

Por fim, antes de retornar a Washington, Trump dará uma entrevista coletiva para comentar os resultados das reuniões com o líder norte-coreano.

A cúpula em Hanói é a segunda entre os dois presidentes depois da histórica reunião em Singapura, no ano passado.

Espera-se que a declaração que seja feita desta vez sirva para impulsionar o processo de fechamento do programa nuclear norte-coreano, planejado no encontro em Singapura e que quase não avançou devido à falta de um roteiro.

Acredita-se que a Coreia do Norte possa oferecer um desarmamento parcial, com foco em seu complexo nuclear de Yongbyon, onde produz combustível para bombas atômicas. Kim já se ofereceu para fechá-lo "permanentemente" em troca de "medidas correspondentes" da Casa Branca.

Essas medidas podem ser um relaxamento de sanções americanas que permita reativar projetos de cooperação econômica entre as duas Coreias e uma declaração política para encerrar oficialmente a Guerra da Coreia (1950-53), que foi paralisada por um armistício e não teve um tratado de paz.

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